quinta-feira, 14 de abril de 2016

Criança morre no Sertão da PB com suspeita de ter contraído o vírus H1N1


​H1N1


Uma menina de 10 anos, moradora da cidade de Sousa, no Sertão da Paraíba, a 438 km de João Pessoa, morreu na tarde desta quinta-feira (14) com suspeita de gripe A, provocada pelo vírus H1N1. A morte ocorreu no Hospital Regional de Pombal, também no Sertão, a 371 km da Capital.

Segundo profissionais do serviço social e da enfermagem da unidade de saúde de Pombal, a paciente estava sendo transferida de Sousa para João Pessoa. Conforme relataram os funcionários da instituição, a garota demonstrou um quadro de insuficiência respiratória quando a ambulância que a transportava passava por Pombal. Ela, então, foi direcionada à Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Pombal.

"Após ser internada, ela ficou com um quadro clínico regular, mas estável. Quando ela estava sendo novamente encaminhada para a Capital, sofreu uma parada cardíaca e faleceu", disse uma das profissionais, em contato com o Portal Correio.

Foi feita uma coleta de material biológico da paciente e a amostra foi encaminhada a João Pessoa para que a doença possa ser confirmada. Ainda não havia previsão para a divulgação do resultado.

Nessa quarta-feira (13), um agricultor de 58 anos morreu, no mesmo hospital, em Pombal com suspeitas de ter contraído o vírus H1N1.

Portal Correio

Esposo de vereadora morre em acidente de trânsito em Paulista


​O esposo da vereador de Paulista, Josefina Saldanha Veras (Finoca), Hélio de Araújo Veras, conhecido por "Nego Hélio", morreu, no início da tarde desta quinta-feira (14), em decorrência de um acidente de trânsito. Outras três pessoas ficaram feridas no acidente.

Hélio conduzia um veículo Voyage quando bateu de frente em um Corolla. Hélio ficou preso às ferragens, sendo necessário que o corpo de bombeiros realizasse o serviço de corte no veículo para retirá-lo. O SAMU ainda o socorreu com vida para o hospital de Paulista, mas ele não resistiu e morreu cerca de duas horas depois.

Na eleição de 2012, Nego Hélio disputou o cargo de vice-prefeito na chapa encabeçada pela advogada Laurenice Pereira, sendo derrotados pelo atual prefeito, Severino Pereira.

Ele também era sogro do ex-vereador Valmar Arruda, que é pré-candidato a prefeito daquele município, na chapa apoiada pela situação.

MaisPB

Partidos pequenos se unem pelo impeachment


​Líderes e presidentes de pequenos partidos – PHS, PROS, PTN, PEN e PSL – anunciaram nesta quinta-feira (14) que vão orientar suas bancadas, no plenário da Câmara, a votar a favor da continuidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A vice-presidente do PTN, Renata Abreu (PTN-SP), foi escalada a falar em nome de todos e disse que 26 dos 30 integrantes dos cinco partidos votarão pela continuidade do processo de afastamento.

"A nossa missão é devolver ao povo brasileiro o poder da esperança de que juntos poderemos decidir por um Brasil muito melhor. Viemos dizer que esses partidos estão dizendo 'sim' ao impeachment", afirmou.

Apesar de anunciarem orientação favorável, há forte divergências nas bancadas dos cinco partidos. Quando o processo foi votado na comissão especial do impeachment, os dois integrantes do PTN votaram contra o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

No caso do PHS, o líder do partido, Givaldo Carimbão (AL), havia afirmado que não pode haver afastamento de presidente por "impopularidade" e se disse contrário ao impeachment de Dilma

Questionados sobre essas divergências, os líderes dos partidos desconversaram e encerraram a entrevista.

G1

Preso suspeito de vender drogas no cartão de crédito na PB e em mais três estados


​Delegacia da Polícia Civil em Patos


Foi preso, na manhã desta quinta-feira (14), no município de Patos, Sertão paraibano, a 317 km de João Pessoa, um homem suspeito de participar de uma quadrilha interestadual de tráfico de drogas. Com ele a polícia encontrou uma quantidade de entorpecentes e uma máquina de cartão de crédito que estaria sendo utilizada na compra e venda das drogas.

De acordo com o delegado Seccional da Polícia Civil em Patos, Sylvio Rabello, a polícia já estava à procura do suspeito desde essa quarta-feira (13), quando cerca de 50 kg de drogas foram apreendidas, e três suspeitos foram presos, quando tentavam levar a carga de entorpecentes para Pernambuco.

"A partir da apreensão das drogas e prisão dos suspeitos feita pela Polícia Rodoviária Federal iniciamos investigação e conseguimos identificar o homem que é apontado como o responsável pelo comércio dessas drogas. Nesta quinta pela manhã o localizamos e efetuamos a prisão. Ele nega e diz que é motorista de alternativo, mas temos informações de que ele utiliza a van que possui para pegar drogas em São Paulo e distribuí-las para a Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará" afirmou o delegado.

Ainda segundo o delegado, o suspeito foi preso com drogas e com uma máquina de cartão de crédito, que seria utilizada para compra e venda de drogas.

O suspeito vai ser interrogado pela polícia e, após prestar depoimento, será encaminhado para o presídio Romero Nóbrega, em Patos.

Portal Correio

70% dos açudes do Cariri Paraibano seguem em situação crítica


​O governador Ricardo Coutinho decretou ontem estado de emergência em 164 municípios da Paraíba por mais 180 dias devido à estiagem.

Com o decreto, o Poder Executivo Estadual fica autorizado a abrir crédito extraordinário para promover ações face à situação existente e a convocar voluntários para reforço nas atividades de respostas ao desastre natural vivido no estado.

O decreto foi renovado porque o governo observou que as chuvas não foram suficientes para recarga dos mananciais, o que prejudica diretamente o abastecimento da população e as atividades produtivas do Estado, notadamente na pecuária e agricultura.

A equipe de radiojornalismo da Serra Branca FM fez um levantamento junto a Aesa e constatou a frágil capacidade hídrica do Cariri Paraibano.

Dos 25 açudes monitorados pelo órgão na região, 18 estão em situação crítica com menos de 3% de sua capacidade total.

A maioria dos reservatórios, na verdade, estão completamente secos, o que faz com que toda a população depende de um único açude, que atualmente é o de Sumé.

O açude Sumé, por sua vez, tomou pouca água com as chuvas caídas este ano e devido a grande vazão que é utilizada do manancial todos os dias sua capacidade hoje é de 11%.

A Cagepa espera ter água do açude até o final deste ano e sem ele, apenas o reservatório de Camalaú terá condições de abastecer a região, o que sequer é cogitado pelo Governo do Estado ainda.

Na região apenas o açude de São Domingos do Cariri e uma pequena barragem de Monteiro tem boa capacidade de água. O primeiro está com 29% de armazenamento e o segundo chegou a transbordar no mês passado e está com 98% de sua capacidade.

Outra preocupação é com a região polarizada por Juazeirinho e Taperoá.

Os dois importantes municípios são abastecidos pelo açude de Mucutu, que hoje tem apenas 3% da capacidade total de armazenamento.

O açude de Epitácio Pessoa, em Boqueirão, Cariri Oriental, continua agonizando.

O manancial está com pouco mais de 10% de sua capacidade, mas abastece diariamente cerca de 19 municípios do compartimento da Borborema.

Os açudes em situação crítica na região, segundo a Aesa, são: o Bichinho em Barra de São Miguel; Campos em Caraúbas; Cordeiro no Congo; Gurjão, Russos em Livramento, Mucutu em Juazeirinho, Pocinhos e Serrote em Monteiro; Ouro Velho; São Paulo na Prata; Serra Branca I e II; Soledade; Namorados em São João do Cariri; Santo Antônio em São Sebastião do Umbuzeiro; e Lagoa do Meio e Manuel Marcionilo em Taperoá.

 

Município Açude Capacidade Máxima (m3) Volume Atual (m3) % Volume Total Data
Barra de São Miguel Bichinho 4.574.375 94.372 2,1 31/03/2016
Boqueirão Epitácio Pessoa 411.686.287 42.175.672 10,2 13/04/2016
Camalaú Camalaú 48.107.240 8.015.064 16,7 08/04/2016
Caraúbas Campos 6.594.392 3.495 0,0 04/04/2016
Congo Cordeiro 69.965.945 195.099 0,3 02/03/2016
Gurjão Gurjão 3.683.875 2.000 0,0 04/04/2016
Juazeirinho Mucutu 25.370.000 785.424 3,1 16/03/2016
Livramento Livramento (Russos) 2.432.420 67.023 2,8 16/03/2016
Monteiro Pocinhos 6.789.305 0 0,0 02/03/2016
Monteiro Poções 29.861.562 1.894.158 6,3 31/03/2016
Monteiro Serrote 5.709.000 0 0,0 02/03/2016
Monteiro São José II 1.311.540 1.289.129 98,3 07/04/2016
Ouro Velho Ouro Velho 1.675.800 0 0,0 04/04/2016
Prata Prata II 1.308.433 440 0,0 04/04/2016
Prata São Paulo 8.455.500 33.000 0,4 04/04/2016
Serra Branca Serra Branca I 2.117.062 625 0,0 02/03/2016
Serra Branca Serra Branca II 14.042.568 413.220 2,9 16/03/2016
Soledade Soledade 27.058.000 521.600 1,9 11/04/2016
Sumé Sumé 44.864.100 5.188.220 11,6 13/04/2016
São Domingos do Cariri São Domingos 7.760.200 2.251.026 29,0 13/04/2016
São José dos Cordeiros São José III 956.000 147.748 15,4 01/04/2016
São João do Cariri Grotão 2.118.980 80.278 3,8 12/02/2016
São Sebastião do Umbuzeiro Santo Antônio 24.424.130 696.000 2,8 16/03/2016
Taperoá Lagoa do Meio 6.647.875 3.644 0,0 04/04/2016
Taperoá Taperoá II (Manoel Marcionilo) 15.148.900 22.750 0,2 31/03/2016

 

De Olho no Cariri

No Senado, já existe maioria favorável ao processo de impeachment


​Levantamento feito pelo GLOBO na quarta-feira mostra que já há votos suficientes no Senado para dar prosseguimento ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, caso o plenário da Câmara dê parecer favorável, em votação no domingo, ao impedimento da petista. Já são 44 os senadores que se manifestaram pelo impeachment, enquanto 18 se disseram contrários. Os 19 restantes estão indecisos ou não quiserem informar seu posicionamento.

O número supera a maioria absoluta da Casa (41 senadores). Para que o Senado dê início ao processo e Dilma seja afastada por 180 dias, é necessária apenas maioria simples — metade mais um dos senadores presentes em plenário. A votação final, para destituir a presidente, requer dois terços da Casa.

A maioria dos 19 senadores que não quiseram declarar voto ou se disseram indecisos é do PMDB, que desembarcou do governo mas ainda não encaminhou oficialmente uma posição sobre o impeachment. Entre eles, estão caciques do partido, como Edison Lobão (MA), Eunício Oliveira (CE), Jader Barbalho (PA) e Renan Calheiros (AL). Apenas dois peemedebistas são contrários ao impeachment: João Alberto Souza (MA) e Roberto Requião (PR).

Quem não quis se manifestar de forma favorável ou contrária ao impeachment foi Walter Pinheiro (sem partido-BA), recém-saído do PT. O partido, com 11 senadores, e o PCdoB e a Rede, com um cada, são os únicos que integralmente apoiam Dilma. PSDB e DEM, que juntos têm 15 senadores, votam fechados pelo impedimento.

João Capiberibe (PSB-AP) e Roberto Rocha (PSB-MA) estão indecisos, apesar de seus partidos apoiarem o impeachment. Lídice da Mata (PSB-BA) é contrária ao afastamento de Dilma. O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), até então indeciso, anunciou nesta quinta-feira apoio ao processo de impeachment.

Dois ex-petistas engrossam o coro do impeachment: Delcídio Amaral (sem partido-MS), delator na Operação Lava-Jato e atualmente de licença, e Marta Suplicy (PMDB-SP), ex-ministra de Dilma.

Debandada na Câmara pressiona Senado para votar impeachment ainda em abril


​Negociação. Renan Calheiros conversa com os senadores do DEM Ronaldo Caiado e José Agripino no plenário - Jonas Pereira/Agência Senado

BRASÍLIA — Com as contas cada vez menos favoráveis ao governo na Câmara para barrar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo, as atenções começam a se voltar para o Senado, que dará a palavra final sobre o processo. Caso os senadores aceitem uma decisão dos deputados favorável à instalação do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff será afastada por até 180 dias, prazo máximo para a conclusão do julgamento.

Já surgem pressões sobre o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que não haja atrasos que deixem o "país em suspenso". Senadores da oposição e alguns da base trabalham para evitar protelação, mas há divergências na Casa. Alguns desejam que o processo seja votado na última semana de abril, após o feriado de Tiradentes. Outros, na segunda semana de maio.

Mesmo senadores aliados ao governo admitem que, aprovado na Câmara, o processo de impeachment dificilmente será barrado no Senado, devido à pressão para que o assunto seja rapidamente resolvido. Porém, há a preocupação de se cumprirem as regras para evitar a judicialização do processo pelo governo e pelo PT.

Desde quarta-feira, Renan passou a ser pressionado para definir o cronograma no Senado e, principalmente, agilizar a instalação do impeachment e o imediato afastamento da presidente. Apesar de ter atuado nos últimos tempos para ajudar o governo, Renan vem adotando postura cautelosa em relação à discussão.

GRUPO LIGADO A TEMER QUER ENCURTAR PRAZOS

O calendário oficial feito por técnicos do Senado indica que a aceitação do processo de impeachment seria votado em plenário no máximo até 10 de maio. Mas os partidos negociam encurtar prazos. O grupo ligado ao vice-presidente Michel Temer quer abreviar esse calendário, votar a aceitação do processo de impeachment e afastar a presidente entre 26 e 27 de abril, ou seja, dez dias após a votação de domingo. Outros, até na oposição, acham que isso deve ocorrer na primeira semana de maio, por volta do dia 4.

— A esta altura, não farei nada que manche minha biografia — disse Renan a senadores da oposição, quando questionado se iria tentar alongar os prazos para beneficiar Dilma.

Mais cedo, Renan disse aos líderes que não gostaria de encurtar os prazos porque isso iria "desequilibrar o processo".

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que também preside o PMDB e é a principal voz de Temer no Congresso, disse que, se o impeachment passar na Câmara, o Senado precisa decidir a questão com rapidez.

— Quanto menos tempo o Senado levar para definir a questão da admissibilidade e do afastamento, melhor para o país. Se passar na Câmara, haverá um hiato. Haverá uma vacância, uma falta de legitimidade para a presidente governar. O presidente do Senado não é superior aos fatos e, por isso, vai atuar de forma isenta — disse Jucá.

Cabe ao Senado decidir sobre o impeachment. O PMDB, partido de Temer, será responsável por indicar o relator, que deve ser o líder na Casa, Eunício Oliveira (CE), embora ele ainda resista a aceitar o posto. A presidência da comissão deverá ser do PSDB, que tem 11 senadores e lidera o segundo maior bloco parlamentar.

Se aprovado, em até dois dias chega ao Senado, que monta comissão especial. Ainda não há calendário definido, mas, no impeachment do Collor, foram necessários 13 dias para que parecer fosse a votação no plenário

A interlocutores, Renan disse que se surpreendeu com o crescimento do movimento pró-impeachment na Câmara.

— O Renan convive muito bem com os senadores, cultiva uma boa relação com todos e, por isso, muitas vezes, há vistas grossas para as coisas que ele faz. Mas, no caso do impeachment, ele vai ter que seguir o regimento direitinho. Se começar a enrolar, as jaulas vão ser abertas em cima dele — afirma um senador de um partido da base favorável ao impeachment.

Senadores do PT vão trabalhar para que os prazos sejam cumpridos no limite. Lindbergh Farias (PT-RJ) diz que a comissão deve usar todos os dez dias a que tem direito para analisar o processo.

Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) defende um rito rápido. Ele quer que já na segunda-feira o processo seja lido no plenário do Senado. Propõe a instalação da comissão processante nas próximas 48 horas e, ao final de dez dias, a votação em plenário do afastamento de Dilma.

— O Senado tem que tomar logo uma posição, o Brasil está paralisado, e a reconstrução não pode esperar mais — disse Aécio.

Aliados de Temer engarrafam entrada do Palácio do Jaburu


​O vice-presidente Michel Temer passou a quarta-feira recebendo visitas de parlamentares e lideranças favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Somente entre as 15h e as 19h, 71 carros passaram pela portaria do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente. Isso significa que, neste período, entrou no Jarabu um carro a cada três minutos. No momento mais movimentado, entre às 15h e às 16h45, passaram pelos portões 45 carros, um a cada dois minutos.

Por volta das 17h, uma fila de seis carros fez o trânsito na avenida onde se localiza o palácio parar enquanto os seguranças liberavam a entrada. Um deputado que participou do encontro descreveu um "clima de festa" dentro do prédio. Outro disse que estavam todos confiantes na vitória nas "eleições" de domingo — confundindo-se com a votação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados.

Parlamentares deixavam claro que muitos estavam ali para costurar acordos com o vice-presidente. José Augusto Curvo, o Tampinha (PSD-MT), foi direto e disse que ouviu de Temer uma afirmação que tranquilizaria vários companheiros seus:

— Ele disse que vai trocar os ministérios, mas que no segundo e terceiro escalões não vai mudar nada. Isso acalma muitos companheiros nossos, que estavam preocupados com sua base eleitoral. Tem muito deputado indeciso que quando souber disso aí vai votar a favor do impeachment.

"UM DESENHO DE GOVERNO"

Alceu Moreira (PMDB-RS) afirmou que as conversas sobre decisões em torno de um futuro governo Temer são uma forma se antecipar aos acontecimentos:

— Discutimos o day-after, mas apenas como prevenção. Você tem que construir o telhado de uma casa quando está sol, que é para quando chover você não se molhar. Então tem que ter um desenho de governo para caso o impeachment passe — disse o deputado Alceu Moreira (PMDB-RS).

Além de dezenas de políticos do PMDB, o baixo clero da Câmara foi protagonista no "beija-mão" a Temer. Deputados de PHS, PTN, PROS, PSL e PEN prometeram o apoio de 32 parlamentares ao impeachment. Nas contas feitas pelos visitantes de Temer, o impedimento de Dilma poderá ter o apoio de mais de 400 parlamentares.

— Cada vez mais deputados estão apoiando o impeachment. Mudou a perspectiva de poder. A perspectiva de poder não está mais no Palácio da Alvorada. Está no Jaburu — disse o deputado Marcelo Aro (PHS-MG).

Presidente nacional do PPS, Roberto Freire defendeu que os partidos que estão apoiando o impeachment deem sustentação para um eventual novo governo.

— Se houver o impeachment, esse novo governo precisa de um apoio político muito grande porque não foi eleito pelo voto popular. Quem vota a favor do impeachment tem a obrigação de apoiar o novo governo.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...