domingo, 17 de abril de 2016

Câmara diz sim ao impeachment de Dilma; pedido vai agora ao Senado

O pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) acaba de obter a quantidade mínima necessária de votos para sua aprovação. 

A aprovação, contudo, não afasta Dilma imediatamente da Presidência da República. Isso só pode ocorrer após a análise do Senado. Para ser aprovado na Câmara, o processo dependia do voto de no mínimo 342 dos 513 deputados, ou dois terços do total.
 Na história política brasileira, é a segunda vez que o processo de impedimento de um presidente da República recebe o aval da Câmara dos Deputados. A primeira foi em 29 de setembro de 1992, quando o então presidente Fernando Collor de Mello, do PRN, teve seu pedido de afastamento acolhido com o voto de 441 deputados (outros 38 votaram contra, um se absteve e 23 não compareceram à sessão).

Após fortes chuvas, casarão antigo desaba, no Centro de João Pessoa


Casarão desabou no Centro da Capital

Um casarão situado na Rua da Areia, no Centro de João Pessoa, desabou na tarde deste domingo (17). Não há registro de pessoas feridas.

O prédio apresentava falhas estruturais há alguns anos. O local estava interditado devido aos riscos de desabamento. A suspeita é de que a queda total do prédio tenha relação com as fortes chuvas que atingem a capital paraibana desde a sexta-feira (15).

De acordo com a Defesa Civil da Capital, o volume de chuvas registrado nos últimos dias foi o maior desde 1999. Em setenta e duas horas, contabilizadas até o início deste domingo (17), choveu 266,4 milímetros (mm), acima do previsto para todo o mês de abril.

 Portal Correio

Clima entre apoiadores do governo em Brasília, SP e Rio já é de derrota

No vale do Anhangabaú, onde se reúnem os manifestantes contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em São Paulo, o clima já é de derrota. 

Nem os poucos votos favoráveis à presidente têm feito as pessoas reagirem com mais do que uma discreta comemoração. Na pequena área destinada às lideranças atrás do carro de som, alguns começam a ir embora.

A organização do evento, por volta das 19h45, já trabalhava com a hipótese de não realizar o show do músico Chico César. Diversas vezes a transmissão da votação na Câmara foi interrompida diversas para dar recados de caravanas que já se organizavam para deixar o local.

Dilma e Lula se decepcionam com votos pró-impeachment

A presidente Dilma Rousseff assiste à votação na biblioteca do Palácio do Planalto. Ela está acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros e governadores petistas.

"Decepção", resumiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o voto favorável ao impeachment do ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR-AM). Para o governo, o parlamentar votou movido pela vingança por ter sido exonerado por Dilma em 2011.

As traições no PSD também frustraram a equipe da presidente, que culpou os presidentes nacionais do partido, Gilberto Kassab, e do PP, Ciro Nogueira, pela derrota. No Palácio da Alvorada, a presidente reagiu aos discursos de alguns parlamentares favoráveis ao impeachment. ""Como é que alguém consegue falar que quer acabar com a corrupção olhando para o Eduardo Cunha?", questionou.

No cafezinho do plenário, o clima entre petistas é de desânimo total. Parte deles já admite que a vitória é quase impossível.

A VOTAÇÃO

A Câmara dos Deputados vota, neste momento, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Se ao menos 342 parlamentares, entre os 513 da Casa, votarem a favor, o processo seguirá seu rito.

Na primeira etapa do processo, que durou 43 horas, quase 120 deputados discursaram. A votação do impeachment no plenário seguirá a ordem Norte-Sul, alternada por Estados. Assim, o primeiro Estado a votar será Roraima e Alagoas, o último. Dentro dos Estados, a ordem de votação dos deputados será a alfabética.

Uma derrota na Câmara não leva imediatamente ao afastamento temporário de Dilma, pois os senadores precisariam referendar a decisão.

Em São Paulo, os defensores do impeachment se concentram na av. Paulista; os contrários, no vale do Anhangabaú. Em Brasília, uma barreira divide as duas torcidas na Esplanada.

Dilma quis engolir PMDB e terminou mastigada

No início do seu segundo mandato, Dilma Rousseff encantou-se com um conselho do grão-petista Aloizio Mercadante. Achou que era hora de futigar o PMDB. Converteu o vice Michel Temer em versa. Encomendou a dois ministros —Gilberto Kassab (Cidades) e Cid Gomes (Educação)— a costura de uma nova maioria congressual que não fosse tão dependente do PMDB. E instigou o petista Arlindo Chinaglia a disputar o comando da Câmara com Eduardo Cunha. Deu no que deu.

Dilma inaugurou um novo sistema de governo: o presidencialismo sem presidente. Como poder vazio é algo que não existe, Eduardo Cunha tratou de ocupar o espaço. E a criatura de Lula foi apresentada a uma evidência histórica: no Brasil pós-redemocratização, inaugurado em 1985, sempre que um presidente achou que poderia engolir o PMDB, foi mastigado. Quando joga a favor, a legenda fornece estabilidade congressual. Contra, torna-se uma força desestabilizadora.

Temer acordou neste domingo, 17 de abril de 2016, com a mão na poltrona da presidente. Kassab demitiu-se do ministério, jogou o seu PSD na trincheira do impeachment e ajuda a puxar o assento de Dilma. Quanto a Cid, virou pó em março de 2015. Soou numa gravação assim: há na Câmara "uns 400, 300 achacadores." Chamado a se explicar, apontou para Cunha. Virou um ex-ministro instantâneo. A pasta da Educação agora é ocupada por Mercadante. Expurgado da Casa Civil, o ex-conselheiro é, no momento, um inquérito esperando para acontecer na Lava Jato.

Antes de chegar a essa condição, Mercadante dinamitou a última tentativa de Dilma de acertar-se com o PMDB. Aconselhada por Lula, a suposta presidente delegou a coordenação política do seu governo a Michel Temer. Absteve-se, porém, de retirar Mercadante do caminho do vice. Temer deu por encerrada sua missão e trancou-se em seus rancores.

Em dezembro do ano passado, Temer endereçou uma carta a Dilma. "…Sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção", anotou. A carta funcionou como um spray de gasolina na fogueira do impedimento. Abandonado pelo PT no Conselho de Ética da Câmara, Cunha empinou o pedido de empeachment que a Câmara vota neste domingo.

Neófita em política, Dilma teve de lidar com um PMDB que desafia a Teoria da Evolução pela Seleção Natural. Uma passada de olhos pelo quadro de lideranças do partido, que supostamente representa o que o PMDB tem de melhor, inspira pavor. Noutros tempos, o PMDB tinha a cara de Ulysses Guimarães. Ficou com o semblante do Quércia. Foi adornado com o bigode de Sarney. Ganhou a sobrancelha de Jáder, a lábia de Jucá, a testa larga de Renan e, finalmente, o estômago hipertrofiado de Cunha. O PT sofreu o mesmo processo degenerativo. Com a diferença de que as deformações concentraram-se em Lula, a face única da legenda.

Vivo, Charles Darwin diria que a política brasileira converteu-se em prova de que o ser humano parou de evoluir. Pior: já começou a involuir. Mas foi assim, afrontando a ciência, que o PMDB aproveitou-se da empáfia do PT para aproximar Dilma, uma carta fabricada por Lula, da condição de coisa "fora do baralho''.

Manoel crê que saída de Dilma trará confiança para o Brasil

O deputado federal Manoel Junior (PMDB) divulgou vídeo, na tarde deste domingo (17), antes da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, no qual ratifica voto a favor do afastamento da petista. "O impedimento da presidente Dilma gerará com certeza uma onda de confiança nos homens, nas mulheres, nos jovens, nas crianças, enfim, em todo o Brasil", afirma.

Veja o vídeo

MaisPB

Vídeo: Wilson diz que PT “fará bem ao país” ao deixar o poder


Deputado encaminhou bancada do PTB a votar pelo impeachment (imagem: reprodução TV Câmara)

O deputado federal paraibano, Wilson Filho (PTB), encaminhou, neste domingo (17), a sua bancada a votar favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em uma fala bastante contundente, o petebista disse que reconhece os avanços promovidos pelo Partido dos Trabalhadores, mas alegou que no momento atual, o PT fará "bem maior" ao país ao deixar o poder.

Se acordo com Wilson Filho, o impeachment da presidente Dilma deve servir de exemplo para os que cometem irregularidades possam ser investigados.

Ainda segundo Wilson Filho, o governo não tem conseguido dar respostas aos problemas que afetam o país.

 Veja vídeo

Roberto Targino – MaisPB

PT prepara PEC eleitoral se perder no plenário


A presidente Dilma Rousseff

O PT e o governo planejam uma campanha nacional de coleta de assinaturas em apoio a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para convocar novas eleições, caso o Congresso aprove o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A ideia, que até agora era cogitada apenas em conversas reservadas, passou a ser defendida abertamente por aliados próximos à petista.

"Se o impeachment de fato for decretado, (se) passar pelo Senado, nós vamos defender eleições gerais, porque não reconhecemos no vice-presidente (Michel Temer) condições morais e jurídicas para vir a presidir o Brasil. O caminho para isso é apresentar uma PEC com amplo apoio popular, recolher milhões de assinaturas", afirmou o deputado Wadih Damous (PT-RJ), um dos principais articuladores da reação anti-impeachment. "Eu vou defender isso dentro do PT e acredito que o PT vai defender também. Nós vamos conviver com um golpe? Não. Assim como não convivemos com a ditadura."

A tese é corroborada por ministros palacianos e ganha adeptos entre aliados de Dilma. Na quarta-feira, em conversa com jornalistas, a presidente admitiu "respeitar" uma proposta alternativa que passe pelo voto popular.

As poucas divergências são quanto ao momento em que a campanha deveria ser deflagrada. Alguns petistas defendem que seja logo após a votação na Câmara, em caso de derrota do governo. Eles apostam que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai "esfriar" a disputa quando o impeachment chegar a suas mãos e retardar o processo, o que daria tempo para a coleta de assinaturas.

Aliados de Dilma se fiam em pesquisas de opinião que mostram aversão a Temer igual ou maior à da presidente por parte da população e acreditam que não seria impossível, com ajuda dos movimentos sociais ligados ao partido, coletar milhões de assinaturas em poucas semanas para pressionar o Congresso a aprovar a PEC.

No Palácio do Planalto e entre aliados de Dilma, a ideia tem sido chamada de "contragolpe" contra Temer, alvo da fúria de petistas que prometem desestabilizar um eventual governo do vice. "Se o impeachment for admitido aqui, acho muito difícil que o doutor Michel Temer tenha condições de governar, porque obviamente terá se tratado de um golpe. Ele, da nossa parte, não merecerá o tratamento de presidente, ele é um usurpador, um conspirador, um traidor", disse Damous.

Na conversa com jornalistas, Dilma acusou Temer de "se associar" ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu na Operação Lava Jato, para derrubar o governo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu a interlocutores que preferiria ver o País nas mãos do PSDB, em uma derrota eleitoral do PT, a vê-lo entregue ao grupo do vice.

Damous acusou Temer de oferecer o fim da Lava Jato em troca de votos pelo impeachment. "Ele tem conseguido virar votos aqui na Câmara, dizendo que, se se eleger, acaba com a Lava Jato." Temer foi procurado por meio de sua assessoria para comentar a acusação, mas não respondeu. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Empresários colocaram jatos à disposição, diz Eliseu Padilha

O ex-ministro Eliseu Padilha (PMDB-RS), um dos principais articuladores do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), disse à coluna que não teme que muitos deputados, na última hora, faltem à sessão de hoje e que o grupo pró-impeachment já se organizou para resolver imprevistos.

Um dos principais problemas, o atraso ou mesmo o cancelamento de voos a Brasília, foi solucionado, segundo ele, graças a empresários que colocaram aeronaves executivas à disposição para buscar parlamentares onde fosse necessário.

Padilha dizia que o impeachment já tinha 370 votos seguros.

Ao ser questionado se alguns deputados não poderiam ter problemas para chegar a Brasília, ele disse: "Nós temos aviões para buscá-los".

Em seguida, explicou que empresários a favor do impeachment disponibilizaram suas aeronaves para o caso de alguma eventualidade.

"Mas até agora não soubemos de nenhum caso [de parlamentar que precisasse de transporte]", afirmou.

Ele disse também que as contas do grupo de Temer variam de 365 a 375. Por isso, ele tirou uma média para cravar que no mínimo 370 votam hoje pelo impedimento de Dilma.

Pressionados por empresários, governistas decidem trair Dilma

Na reta final da votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, assessores da petista foram informados por deputados que mudaram de lado nas últimas horas, depois que foram pressionados diretamente por empresários e não teriam mais como votar a favor do governo.

Segundo a Folha apurou, este movimento final de pressão pelo impeachment levou o governo a perder apoios conquistados entre quinta e sexta-feira, fazendo o placar do Planaltoindicar um percentual de votos que coloca no horizonte um "sério risco de derrota". Na manhã deste domingo, o governo contabilizava 166 votos favoráveis a Dilma, abaixo dos 172 necessários para barrar o impeachment.

Outro assessor disse que a tendência era de "queda" no número de votos a favor da presidente e que isto acendeu de vez o sinal vermelho dentro do Palácio do Planalto. Segundo ele, a ordem agora é buscar abstenções e ausências para que o PMDB de Temer e a oposição não atinjam os 342 votos para aprovar a abertura do pedido de impeachment.

Um assessor da presidente disse que o governo está sofrendo um "forte processo de traição" nestas últimas horas antes da votação, marcada para as 14h deste domingo (17). Este auxiliar disse que, ao falar com deputados que mudaram de votos, eles alegaram que empresários ligaram diretamente para pedir a mudança de lado.

O argumento utilizado pelos empresários é que a economia não aguenta mais a presidente Dilma à frente do governo e que sua permanência representará um aprofundamento da crise econômica.

Além da pressão empresarial, deputados governistas que decidiram aderir ao impeachment estão alegando que também está havendo uma pressão forte de suas bases para que votem contra a presidente na Câmara.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu voltar a Brasília para ajudar nas articulações para salvar o mandato de Dilma Rousseff. Ele chegou à capital no fim da manhã deste domingo (17) e vai se reunir com parlamentares, governadores e dirigentes partidários no quarto do hotel em que se hospeda em Brasília para convencê-los, mais uma vez, a apoiar Dilma.

Lula havia voltado a São Paulo neste sábado (16), após o que acreditou ser um reação do governo, mas ouviu o pedido de Dilma e articuladores petistas para retornar ao bunker que montou no hotel.

CARIRI: Homem ateia fogo em casa com sua mãe e filha dentro; motivo foi uma briga com a ex-esposa

Por volta de 1h da madrugada deste domingo (17) foi preso pela Policia Militar o agricultor Fernando Braz de Oliveira, 30 anos de idade, conhecido por Bagaceira, residente à Rua Maria das Dores Rafael, na Vila Popular em Monteiro.

Bagaceira botou fogo na própria casa onde estavam a mãe dele, Maria Braz de Oliveira, de 60 anos, e uma filha que conseguiu fugir e juntamente com os vizinhos acionar a Polícia.

O acusado que também estava dentro de casa com um facão e uma espingarda havia discutido com a ex-esposa.  A Polícia Militar esteve no local e conduziu Fernando Bagaceira a Delegacia Seccional de Monteiro, onde foi indiciado por tentativa de homicídio pela Delegada, Dra. Cristiane Medeiros. A mãe do acusado foi levada pelo Samu para o Hospital Santa Filomena por ter inalado muita fumaça.

De Olho no Cariri
Com Jacqueline Oliveira

Deputados partem para agressão antes da votação de impeachment

Faltando poucas horas para iniciar votação de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff,  o clima esquentou no plenário da Câmara Federal e deputados saíram do discurso e partiram para a agressão física.

De acordo com o jornalista Magno Martins, colaborador doPortal MaisPB na cobertura da política em Brasília,  Vitor Valim (PSDB-CE) e Sibá Machado (PT-AC) protagonizaram o momento mais tenso.

Em seu pronunciamento, o tucano chamou os petistas de "bandidos" e ao descer da tribuna,  Sibá foi  tomar satisfações. Valim não gostou da abordagem e empurrou o colega, dando início à confusão. Outros parlamentares intervieram e seguraram o tucano para impedir o agravamento do embate.

"O Sibá bateu no meu peito e disse que, se eu continuasse no plenário, iria me pegar. Vai fazer o que comigo? Um bandido desse, de um partido desse ainda vem ameaçar os outros? Eu o empurrei, respondi à altura", afirmou Valim.

O petista confirmou ter ido ao encontro de tucano, em suas palavras, para avisá-lo de que iria "lhe dar um pau", quando pegasse o microfone.

"Eu perguntei: 'Você vai estar aqui quando eu falar? Vou rebater, vou lhe dar um pau. O que isso, o cara nos chamar de safados, bandidos, de tudo?", justificou Sibá Machado.

Antes, Glauber Braga (PSOL-RJ) teve que  contido por colegas e pela Polícia Legislativa durante bate-boca com o deputado Rocha (PSDB-AC).

Braga também havia acabado de discursar, quando pediu respeito a Rocha e criticou os que tentaram interrompê-lo.

Com o plenário dividido, Braga passou a acompanhar os pronunciamentos na área em que está concentrada a oposição. Um dos parlamentares anti-governo disse que ele deveria se juntar ao grupo contrário ao impeachment.

Irritado, Glauber Braga partiu em direção a Rocha: "Eu vou permanecer onde bem entender. Alguém vai me tirar daqui? Não vai", afirmou.

Um policial legislativo se posicionou entre os dois. Outros deputados, principalmente da oposição, seguraram o parlamentar do PSOL, até que ele se acalmasse e saísse do plenário.

Depois do ocorrido, Braga deu sua versão da confusão: "Eu fui falar com eles com polidez e educação, e eles se juntaram para tentarem me tirar dali", contou.

Já Rocha argumentou que a batalha ocorrerá hoje, quando a Câmara decidirá se afasta ou não Dilma da presidência. "Não tem porrada, não. Aqui é no voto que nós vamos ganhar", provocou o tucano.

MaisPB
com Blog do Magno Martins

Bandidos assaltam depósito de bebidas em Monteiro; veja o vídeo

Uma dupla armada assaltou na noite deste sábado (16), um depósito de bebidas localizado na cidade de Monteiro. Os criminosos chegaram rapidamente e renderam o proprietário, Adilson Bebidas. Veja abaixo desta matéria as imagens da câmera de segurança do estabelecimento.

Durante a ação, os criminosos abriram gavetas e fugiram levando apenas um aparelho celular, conforme apurou o CL. Um deles chegou a engatilhar o revólver e ameaçar efetuar um disparo, mas felizmente nada de pior aconteceu.

O detalhe é que o estabelecimento fica localizado a aproximadamente 150 metros de distância do Batalhão de Polícia Militar, mas nem isso amedrontou a dupla.

Até o fechamento desta matéria ninguém havia sido preso.



Cariri Ligado

Segundo pesquisas a água que você bebe pode ser mais velha que o próprio sol

Pare para pensar nisso um instante: a água que você bebe e que você vê por aí pode ser mais antiga que o próprio planeta Terra e até mesmo mais velha do que o próprio sol – estamos falando de mais de 4,6 bilhões de anos atrás.

Existe uma teoria que defende que metade da água na Terra foi originada por pequenas partículas de gelo que faziam parte de uma nuvem cósmica antes de a nossa principal estrela se acender. Tudo isso é sustentado por cálculos feitos por astrofísicos, que defendem que boa parte da água dos oceanos e até a que tomamos pode ser milhões de anos mais antiga que o próprio sistema solar.

Para provar isso, os pesquisadores analisaram as moléculas de água em busca de indicativos de seu passado pré-Terra. A pista veio em forma de uma coisa chamada "água pesada". Caso você não tenha fugido das aulas de química, deve saber que a água é composta por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio, certo?

A questão aqui é que algumas moléculas do líquido contem um "irmão" relativamente mais pesado do hidrogênio, chamado deutério – que contem um nêutron em seu núcleo, ao contrário do elemento "normal".

A água rica em deutério é encontrada em outros planetas e luas, mas também foi achada aqui na Terra. A origem dela, no entanto, é incerta – uma das ideias é de que boa parte tenha sido originada em uma nuvem interestelar que viajou pelo espaço até chegar ao nosso sistema solar.

Os pesquisadores fizeram uma espécie de "reconstituição", mostrada em um documento de 2014, mostrando que as moléculas de bilhões de anos podem ter sobrevivido aos choques de radiação do sol e acabaram formando a Terra e outros planetas. A conclusão foi de que esse gelo acabou se espalhando por todo o sistema solar, nas luas, cometas e, bem, nas garrafinhas de água por aí.

Fonte: Mega Curiosos

DISCOS VOADORES EXISTEM? PARA A FORÇA AÉREA AMERICANA, SIM


Ilustração do planejado caça 'disco voador' que consta nos documentos da Força Aérea dos Estados Unidos

Não se trata de teoria da conspiração muito menos um roteiro digno do seriado Arquivo X. Mas, sim, os discos voadores existiram… ao menos como aeronaves experimentais das forças armadas dos Estados Unidos.

É verdade que o assunto desperta muita polêmica e foi escondido do público por muitos anos, mas é fato: os americanos testaram ao menos um conceito de avião com formato circular e chegaram a vislumbrar uma aeronave capaz de voar em velocidades elevadas e a grande altitude, o chamado projeto 1794.

Câmara vota daqui a pouco se abre processo de impeachment de Dilma


Fase de debates do impeachment na Câmara durou quase 43 horas (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)

Após quase 43 horas de debates, os deputados vão votar neste domingo (17) se abrem ou não processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. A sessão será aberta às 14h, e a previsão do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é iniciar a votação às 16h.

Cada um dos 513 deputados serão chamados ao microfone para proferir seu voto. A previsão é de que cada parlamentar gaste, em média, 30 segundos para votar. A ordem de chamada será por estado, começando pelo Norte. Veja aqui a ordem de votação

São necessários no mínimo 342 votos "sim" para que o parecer do relator da comissão especial de impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO), seja aprovado. Ele recomenda no documento a continuidade do processo de afastamento da petista.

Se aprovado, o processo vai para o Senado, que terá que decidir se acolhe a denúncia e julga a presidente por crime de responsabilidade. Caso não sejam alcançados os 342 votos, o processo é arquivado. Entenda como funciona todo o processo de impeachment

Os debates que antecederam a votação começaram às 8h55 de sexta-feira (15) e seguiram em sessão ininterrupta até as 3h42 deste domingo (17). Foi a sessão mais longa da história da Câmara.

Na última etapa de debates, com osdiscursos individuais dos deputados contra e a favor do impeachment, havia ao todo 249 parlamentares inscritos para falar. Porém, somente 119 discursaram. Ao menos60 já haviam anunciado que abriam mão do tempo de fala para acelerar o debate e permitir a votação nesta tarde.

Veja passo a passo como será a sessão deste domingo:

– A sessão começa às 14h. Antes dos deputados votarem, terá a palavra por 25 minutos o relator Jovair Arantes.

– Os líderes partidários poderão usar a palavra. O tempo varia de 3 a 10 minutos, de acordo com o tamanho da bancada, além de mais um minuto para orientação do voto dos deputados da legenda.

– A votação é por chamada nominal. A ordem começará com deputados do Norte e será feita alternância entre parlamentares do Norte e do Sul. Dentro de cada estado, a ordem de chamada é alfabética.

– Cunha vai decidir na hora se sai da Presidência para votar na chamada dos deputados do Rio ou se votará por último.

– Cada um dos deputados é chamado ao microfone para anunciar seu voto. Eles se levantam, vão ao microfone e respondem "sim" (aprovação), "não" (rejeição) ou "abstenção".

– Cada deputado deve gastar, em média, 30 segundos para votar, contando deslocamentos e pequenos discursos. Não haverá encaminhamento de votação nem questões de ordem nesse período.

– Os votos serão registrados por quatro secretários posicionados na Mesa, próximos do presidente Eduardo Cunha. Um registra os votos "sim", outro os "não", o terceiro registra as abstenções, e o quarto, os deputados ausentes.

– Quando o deputado anunciar seu voto, o secretário do voto correspondente diz em voz alta o nome do deputado, o voto e quantos votos daquele já existem.

– Terminada a chamada dos 513, faz-se uma segunda chamada dos que estavam ausentes na primeira.

– Com 342 votos "sim" (2/3 dos 513 deputados), o parecer é aprovado e é autorizada instauração de processo de impeachment da presidente da República. Caberá ao Senado decidir se processa e julga a presidente.

– Se não alcançar 342 votos, o parecer pró-impeachment é arquivado.
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