sábado, 16 de julho de 2016

Estudante denuncia caso de apologia ao estupro durante trote na UFPB, em JP


Placa foi entregue à Comissão de Direitos Humanos

A Comissão de Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai solicitar apuração de denúncia de que estudantes de Engenharia teriam feito apologia ao estupro durante trote realizado nessa sexta-feira (15), no campus de João Pessoa.

De acordo com o presidente Antonio Novais, será agendada para o início da semana uma reunião com todos os membros da comissão para discutir o caso. Conforme a denúncia, uma caloura teria sido coagida por veteranos a usar uma placa com desenhos de pênis e expressões "miss estupra", "vambora" e "tudo certo".

A denúncia foi feita por uma aluna do curso de Psicopedagogia, que recolheu o material e o entregou no Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da instituição. Foi a vice-coordenadora do núcleo, Nazaré Zenaide, quem encaminhou a placa à comissão.

"É uma imagem que assusta, pois representa violação de direitos e ameaça a todas as mulheres. Não podemos permitir que a violência contra mulher seja naturalizada. Essa denúncia é muito grave", avaliou a professora, em conversa com o Portal Correio.

Antonio Novais também classificou o episódio como bastante sério e disse que vai propor aos membros da Comissão de Direitos Humanos o encaminhamento de um pedido de sindicância ao responsável pelo Centro de Tecnologia, onde teria ocorrido o trote, segundo a denúncia.

"Esperamos que a direção do CT atenda o pedido, investigue essa situação e busque os responsáveis. Encontrando-os, é importante que se defina também uma punição para eles", pontuou.

À reportagem, Novais disse ainda que a Comissão de Direitos Humanos irá discutir ações de formação educativa para evitar novos casos semelhantes. "É inadmissível que um ato dessa gravidade ocorra em uma instituição de ensino. Vamos acompanhar o caso para garantir providências e também trabalhar para que não volte a acontecer. Não iremos nos silenciar diante disso", garantiu.

Redes sociais

A denúncia já tem forte repercussão em um grupo no Facebook criado para discutir assuntos ligados a UFPB. Emrelato feito na página, o usuário Estevão Martins Palitot lamentou que "tal humilhação e violência" tenha ocorrido na UFPB. A postagem impulsionou debate sobre cultura do estupro e falta de segurança no campus e, até às 17h deste sábado (16), havia recebido quase 1.200 interações, entre curtidas, comentários e compartilhamentos.

 
Portal Correio

Professor da UFRJ condenado por terrorismo é deportado do Brasi

O professor franco-argelino, Adlène Hicheur, que era pesquisador visitante do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi deportado sumariamente do Brasil, na noite de ontem (15).

Segundo informações preliminares, ele foi deportado para a França, do aeroporto internacional do Galeão, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

A ordem de deportar o pesquisador partiu do Ministério da Justiça, que aproveitou uma brecha entre a renovação do contrato da UFRJ com o professo.

Hicheur foi condenado na França, em 2009, acusado de trocar mensagens com pessoas envolvidas em atos terroristas.

Apesar de negar as acusações que, segundo ele, "não apresentou nenhuma prova material para sustentar seus argumentos" e ter sido condenado"com base em hipóteses", o professor cumpriu pena na França, antes de vir ao Brasil, onde está desde 2013, na UFRJ.

Em nota no site, a UFRJ disse que ficou surpresa e preocupada com a ação da Polícia Federal "anunciada sem apresentação de justificativas claras e atenção a princípios democráticos básico", em referência ao direito à defesa.

A UFRJ havia aprovado pedido de renovação de contrato com o professor, após análises de órgãos internos. Hicheur, na Instituto de Física, desenvolveu importantes pesquisa, com destaque para descobertas para a Física de Partículas e contava com apoio do Centro Brasileiro de Pesquisas Fisicas.

Agência Brasil

Estelionatário tenta aplicar golpe em comerciantes de Sumé

Com o objetivo de ganhar dinheiro fácil através de golpes, um estelionatário tentou enganar os comerciantes da cidade de Sumé, neste sábado (16). De acordo com as informações, o estelionatário tentou aplicar o golpe através de ligações, em que se identificava como Marquinhos vendedor, que estava em busca de receber dinheiro de dívidas.

O golpe é executado da seguinte forma: Ele liga para o estabelecimento comercial (em outros casos para o próprio comerciante) e diz que vai mandar buscar certa quantia em dinheiro que o comerciante deve a ele. Como o comerciante esta viajando ele informa que o mesmo o autorizou a buscar.

O estelionatário falava com precisão os nomes e até os lugares em que eles estão viajando, assim, alguns  funcionários ficaram quase convencidos, mas resolveram ligar para os patrões e viram que não passava de um golpe.

Além disso, ele liga insistindo pelo contato de outros comerciantes, dizendo que está preso e que precisa de dinheiro para sair da cadeia.

No caso mais recente, já no início da tarde de hoje, ele chegou até ameaçar comerciantes dizendo que ele iria conhecer eles de qualquer jeito e que iria ao comércio armado para conferir.

O telefone do estelionatário já foi enviado para a Polícia Civil para serem realizadas as investigações  e os comerciantes devem ficar atentos a estas investidas que são mais uma armação para levar dinheiro das pessoas.

De Olho no Cariri
Com Jacquelline Oliveira

Para ministro da Saúde, pacientes imaginam doenças

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse na sexta-feira (15) que a maioria dos pacientes que procuram atendimento em unidades de atenção básica da rede pública apenas "imagina" estar doente, mas não está. De acordo com o ministro, é "cultura do brasileiro" só achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescrição de medicamentos, e esse suposto "hábito" estaria levando a gastos desnecessários no SUS (Sistema Único de Saúde). Entidades médicas criticaram a fala de Barros.

"A maioria das pessoas chega ao posto de saúde ou ao atendimento primário com efeitos psicossomáticos. Por que 50% dos exames laboratoriais não são retirados pelos interessados? Por que 80% dão resultado normal? Porque foram pedidos sem necessidade", disse o ministro, na manhã de ontem, em evento na sede da AMB (Associação Médica Brasileira), em São Paulo.

Barros disse que a população costuma associar uma boa consulta à solicitação de exames e defendeu que os médicos ajudem a mudar esse pensamento. "Se (o paciente) não sair ou com receita ou com pedido de exame, ele acha que não foi 'consultado'. Isso é uma cultura do povo, mas acho que todos nós temos de ajudar a mudar, porque isso não é compatível com os recursos que temos", declarou. "Não temos dinheiro para ficar fazendo exames e dando medicamentos que não são necessários só para satisfazer as pessoas, para elas acharem que saíram bem atendidas do postinho de saúde."

O ministro defendeu que os médicos façam uma investigação mais criteriosa do paciente, antes de solicitar exames ou prescrever remédios. "O médico tem de apalpar o cliente, fazer anamnese, tem de conversar com a pessoa", afirmou.

Críticas

Representantes de entidades médicas discordaram da afirmação de Barros de que a maioria da população procura postos de saúde sem estar, de fato, doente. "De maneira geral, qualquer unidade de saúde terá 70% dos exames com resultado normal. Isso acontece porque o paciente não é bem examinado, não é bem interrogado, e são solicitados os exames errados. Ou então, na rede pública, o exame demora tanto para ficar pronto que, até lá, o paciente já sarou e não vai retirar o resultado", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Ele afirma que a solicitação de exames desnecessários está relacionada a falhas na formação ou na postura do médico. "O paciente não tem culpa nisso. A maioria tem queixa real, que não é devidamente valorizada pelo médico", afirmou.

Presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Florentino Cardoso afirmou que o paciente nem tem o poder de escolher se quer fazer exames ou tomar remédios e é preciso avaliar melhor os dados informados pelo ministro antes de qualquer conclusão. "O julgamento do que o doente precisa é médico. Às vezes está lá que o doente não foi pegar (o resultado do exame), mas o doente ou o médico viram na internet. Precisamos saber quais lugares têm essa população de pacientes atendidos com exames normais ou que não foram buscá-lo. Porque, senão, fica algo jogado no ar." As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Uol

Mordomia: Carros oficiais a serviço da família de Dilma

Reportagem de ISTOÉ flagra Paula Rousseff e Rafael Covolo, filha e genro da presidente afastada, utilizando veículos pagos pelo governo (Foto: Divulgação)

Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula levanta cedo da cama com o tilintar do despertador. Não raro, o marido, Rafael, já está de olhos abertos. Pela manhã, ela mantém uma rotina nada estranha à maioria das pessoas de classe média. Vai ao cabelereiro, faz compras para abastecer a despensa de casa, reserva uns minutos para o pilates e uma ida rápida à clínica de estética, e, eventualmente, dá uma passadinha no pet shop. Depois de almoçar, leva o filho à escola. À tarde, dirige-se ao trabalho, obrigação já cumprida pelo marido de manhã. Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula seria apenas mais uma brasileira se não carregasse em sua assinatura o sobrenome Rousseff.

Perante à lei, filhos de presidente da República são iguais a todos. Ombreiam-se aos demais cidadãos. Não deveriam merecer distinção ou receber tratamento especial, salvo em alguns casos de excepcionalidade. Mas a filha de Dilma, que hoje se encontra afastada, ou seja, nem o mandato de presidente exerce mais, não se constrange em cultivar uma mordomia ilegal. Diariamente, Paula Rousseff Araújo desfruta de uma regalia. A máquina do Estado a serve, bem como ao seu marido e filhos. As atividades narradas acima, como uma frugal ida ao cabelereiro, ao pilates e ao pet shop, são realizadas a bordo de um carro oficial blindado com motorista e segurança. Em geral, um Ford Fusion.

Acompanha-os invariavelmente como escolta um Ford Edge blindado com dois servidores em seu interior, um deles um agente de segurança armado. O mesmo se aplica ao genro de Dilma, Rafael Covolo, e aos dois netos. No total, oito carros e dezesseis pessoas integram o aparato responsável pela condução e proteção da família da presidente afastada. Trata-se de um serviço VIP.

Quem banca essa estrutura é o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência. Ou seja, o contribuinte. Nas últimas semanas, reportagem de ISTOÉ flagrou os carros oficiais entrando e saindo do condomínio Vila de Leon, zona sul de Porto Alegre, onde moram os familiares de Dilma, para levá-los a compromissos do dia a dia. A rotina dos Rousseff segue um padrão. O 6 de julho dos descendentes da presidente afastada não foi muito diferente dos dias anteriores. Às 18h30, uma quarta-feira, o Fusion blindado escoltado pelo Ford Edge também à prova de balas trouxe a família de volta ao lar, depois de transportá-la para uma série de atividades pessoais. No dia seguinte, às 9h da manhã, os mesmos carros já estavam de prontidão na porta da casa da filha de Dilma para mais uma jornada por Porto Alegre. No dia 12/07 às 13h40, Rafael Covolo, marido de Paula, foi buscar um dos filhos na escola. Como de praxe, com o carro oficial. Um automóvel pago com dinheiro público os escoltou até o retorno para casa. O Fusion levava a placa IVF – 3267 (normalmente é esta ou a IVG – 1376) e o Edge IUF – 3085. Se consultados nos registros do DETRAN, os prefixos figurarão como "inexistentes". Sim, são placas frias ou vinculadas, inerentes aos chamados carros oficiais de representação.

Nos locais freqüentados por Paula Rousseff, em geral, há um alvoroço quando ela desembarca com o carro oficial e os seguranças em volta. Embora a filha da presidente afastada tente manter a discrição, não há como não reconhecê-la. O aparato em torno dela desperta a atenção dos funcionários. O atendente da unidade do "Bicho Pet Store", localizada no bairro Menino de Deus, zona sul de Porto Alegre, diz que Paula é uma cliente assídua. Costuma levar para procedimentos de banho e tosa um cachorro de pequeno porte, semelhante a um shitzu. "A filha da presidente sempre vem ao petshop acompanhada de um monte de seguranças". O mesmo serviço de transporte vip bancado pelo governo, composto por carro oficial e escolta, a conduz até o "Studio Martim Gomes Pilates", na Vila Assunção. "Dona Paula vem aqui com freqüência. É nossa cliente", atesta um funcionário da clínica. A equipe do salão Oikos Hair, também no bairro da Vila Assunção, é mais comedida ao falar de Paula. Questionada por ISTOÉ, uma secretária disse: "A Dilma já veio aqui também. Parou de vir faz tempo (…) Sobre a dona Paula …por razão de segurança não posso desmentir nem confirmar nada".

A mordomia de Paula Rousseff e Rafael Covolo, além de constituir inaceitável privilégio, é também uma benesse totalmente ilegal. A legislação é clara. Reza o artigo 3º do decreto 6.403 de março de 2008, baixado pelo ex-presidente Lula: os veículos oficiais de representação – como os que transportam a família de Dilma – são utilizados exclusivamente pelo presidente da República, pelo vice-presidente, pelos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e por ex-presidentes da República. A única exceção que permitira que filhos de presidente desfrutassem desse privilégio é se fossem usados os chamados carros oficiais de transporte institucional. Com um condicionante: "se razões de segurança o exigirem". Não é o caso, definitivamente. Primeiro porque carro institucional não possui escolta armada nem placa vinculada ou fria, como os veículos que servem a família de Dilma. Ainda de acordo com instrução normativa do Contran, veículo institucional é identificado com a expressão "governo federal" na cor amarelo ouro e tarja azul marinho. Nenhum dos carros usados por Paula e Rafael Covolo exibe esta inscrição. Mesmo que eles utilizassem esse tipo de veículo, haveria uma outra barreira de cunho legal.

Os Rousseff só poderiam ser enquadrados nessa situação totalmente excepcional se: 1) Comprovassem a existência de riscos à sua integridade física e 2) Fossem familiares de presidentes em exercício. Quer dizer, hoje o deslocamento da filha, genro e netos de Dilma a bordo de veículos oficiais compõe um mosaico de irregularidades. Se a mamata já seria desnecessária e ilegal com a presidente Dilma no pleno exercício do cargo, em se tratando da chefe do Executivo federal afastada a regalia ofertada à Paula Rousseff, Rafael Covolo e filhos afronta sobejamente a legislação em vigor. Por ironia, o decreto que estabelece regras para a utilização dos carros de governo foi reeditado com pequenas alterações por Dilma em outubro do ano passado, com o objetivo, segundo ela, de "racionalizar o gasto público no uso de veículos oficiais". A racionalização, claro, não alcançou sua família, como se nota.

Os serviços de transporte e segurança dos Rousseff em Porto Alegre estão a cargo de uma empresa terceirizada contratada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República: a Prime Consultoria e Assessoria Empresarial, conforme documentos aos quais ISTOÉ teve acesso. Todo mês, a Prime encaminha ao Palácio do Planalto um relatório de abastecimento dos veículos. A última nota foi emitida no dia 1º de julho. Na prestação de contas estão listados os veículos, suas especificações, bem como as respectivas placas vinculadas, sem registro no DETRAN, e os motoristas responsáveis por atender aos familiares da presidente afastada na capital gaúcha. Em junho, por exemplo, foram gastos só com combustível R$ 13,8 mil. Os familiares de Dilma não precisariam de carros oficiais para o cumprimento de suas tarefas diárias. Paula Rousseff é procuradora do trabalho no Rio Grande do Sul. Entrou no Ministério Público do Trabalho em 2003 por meio de concurso público. Atualmente, recebe salário de R$ 25.260,20. Para quê a mordomia com dinheiro público? Por que o genro de uma presidente afastada precisa usar carro oficial para a execução dos afazeres cotidianos?

Na política, se não forem estabelecidos limites, necessários à liturgia do cargo, a família tem grande potencial para gerar constrangimentos. Sobretudo porque eventuais privilégios desfrutados por filhos dizem mais sobre os pais do que os próprios herdeiros. No Brasil, um País de oportunidades desiguais, regalias a parentes de políticos chamam muita atenção e, em geral, são consideradas inaceitáveis e despertam indignação e sensação de injustiça na população. Quando a prática é ilegal, a situação se agrava. Por constituir vantagem ilícita a terceiros e atentar contra os princípios da administração pública, o episódio em questão pode até render um processo contra Dilma por improbidade.

Procurado por ISTOÉ, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência afirmou que "permanece realizando a segurança da Presidenta Dilma e de seus familiares, de acordo com o disposto no inciso VII do Art 6º da Lei Nr 10.683, de 28 de maio de 2003". O problema é que o referido "amparo legal" não prevê o uso de carros oficiais para fazer o transporte da família da presidente afastada. Em tese, apenas a escolta para segurança seria permitida.

Diz o inciso VII do Art 6º da Lei Nr 10.683: ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República compete zelar, assegurado o exercício do poder de polícia, pela segurança pessoal do Presidente da República, do Vice-Presidente da República e respectivos familiares, dos titulares dos órgãos essenciais da Presidência da República e de outras autoridades ou personalidades, quando determinado pelo Presidente da República, bem como pela segurança dos palácios presidenciais e das residências do Presidente da República e do Vice-Presidente da República.

Três dias antes de deixar a Presidência, em 2010, Lula fez questão de assegurar aos seus filhos a dispensável regalia do passaporte diplomático. Revelada pela imprensa, a esperteza engoliu o dono. Em novembro de 2013, a Justiça determinou a apreensão dos passaportes e o recolhimento dos mesmos pelo Itamaraty. Depois do impeachment de Dilma, o tema voltou à baila com a apimentada discussão sobre eventuais mordomias a que a presidente teria direito afastada do cargo. Uma ação civil pública questionou o uso por Dilma de aviões da FAB. A Justiça até permitiu o deslocamento com os jatos da Força Aérea Brasileira, desde que custeados pela própria mandatária afastada. Recentemente, apoiadores do PT se cotizaram para bancar as viagens. Pela trilha da carruagem, hoje já abóbora, haja crowdfunding militante (a popular vaquinha) para sustentar os privilégios de petistas e congêneres que ainda insistem em se refestelar com as benesses do Estado.

"É ilegal, mas eles usam mesmo assim"

Na quinta-feira 14, ISTOÉ conseguiu fazer contato com um dos responsáveis pela frota de carros oficiais que serve a família da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre. Com medo de retaliação, ele pediu para não ser identificado

ISTOÉ – Quantos carros oficiais a família de Dilma tem à disposição?
São oito carros blindados de fábrica. Quatro para o transporte e mais quatro que fazem a escolta armada. É um serviço VIP. No carro oficial e no veículo de escolta há um motorista e um segurança. No total, são quatro pessoas envolvidas para cada dupla de carros.

ISTOÉ – Desde quando a filha, o genro e os netos da presidente afastada contam com o serviço de transporte e segurança pago pelo governo?
Há pelo menos cinco anos. São carros de representação com placa vinculada ou placa fria para não serem identificados. Se você consultar no DETRAN, aparece como placa inexistente.

ISTOÉ – Além de se tratar de uma mordomia, a utilização de carros de representação por familiares de presidente da República é ilegal.
Sim. É ilegal. Mas eles usam mesmo assim. Eles até poderiam usar uma escolta. Não sou PMDB nem nada. Mas, por exemplo, a Marcela Temer (atual primeira-dama) usa a escolta para segurança. É normal. Mas sabemos que, quando morava sozinha em São Paulo, ela ia para compromissos pessoais com o carro dela. Não com carro oficial. Isso que a família de Dilma faz contraria a lei.

ISTOÉ – Nossa reportagem apurou que a filha de Dilma leva o filho à escola, vai para o pilates, pet shop, clínica de estética e até ao cabelereiro com os veículos pagos pelo governo. O genro também usa os carros oficiais para atividades semelhantes. O sr. confirma essa informação?
Confirmo. Os carros oficiais os levam para atividades do dia a dia.

Istoé

Médicos não sabem o que fazer para tratar pacientes que sofrem com chikungunya


Doença provocada pelo mosquito é nova e assusta

A funcionária pública Mônica dos Santos Moreira, 49 anos, está vivendo um drama. Ela tem sintomas de chikungunya há um mês e, pela dificuldade de andar, está se valendo de muletas. As dores são tão intensas que não houve dúvidas: passou a tomar medicamentos por conta própria. Segundo o Correio Online, os médicos dizem que não há tratamento específico, apenas aquele recomendado para quem tem dengue. Os profissionais têm medo de prescrever medicação, ainda estão perdidos, porque se sabe muito pouco da doença. Assim, os doentes ficam entregues à própria sorte.

Quem definha com a dor, se automedica, correndo o risco de agravar o quadro e colocando em risco a própria vida. Na Paraíba, são 12.957 casos notificados da doença.

"O conselho é orientar e promover debates, mas não há muito o que fazer. Infelizmente, não existe medicamento. Fazemos o diagnóstico, mas não há tratamento específico. Nossa situação tem sido de orientar e alertar", diz o presidente do Conselho Regional de Medicina na Paraíba (CRM-PB), João Medeiros, que considera como maior arma o combate ao vetor. Ele reforçou que o Estado deve assumir essa responsabilidade em parceria com a população. "É a única forma que temos".

Segundo o médico, a chikungunya é uma doença nova e existe pouca experiência em relação a ela. Há ainda o risco de confundir os sintomas. "São doenças que têm o mesmo vetor e são muito parecidas. Na chikungunya, o que predomina e chama mais a atenção é o quadro articular, que pode persistir por meses", observou. Nas pessoas que têm uma doença de base, conforme João Medeiros, a situação é mais grave e, apesar do sofrimento de muitos pacientes, frisou que não se deve apelar para a automedicação.

Portal Correio

Empresários são condenados por trabalho análogo à escravidão no Cariri

Dois empresários proprietários de uma empresa de mineração no município de Boa Vista, no Cariri paraibano, foram condenados a prisão e ainda vão ter que pegar multas por manterem 30 funcionários trabalhando em condição análoga à de escravidão. Os empresários, pai e filho, administraram uma construtora e mineradora. A sentença foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta sexta-feira (15) e um dos dois condenados deve cumprir a pena em regime semiaberto, enquanto o outro terá a sentença revertida em pena alternativa.

Segundo o MPF, as condenações foram embasadas pelo crime previsto no artigo 149 do Código Penal, por 30 vezes, pela quantidade de pessoas lesadas e nos termos do artigo 70, do mesmo código. Segundo relatório feito por auditores-fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, a partir de fiscalização, foram constatadas irregularidades que denotaram a situação degradante dos trabalhadores em relação a água para consumo pessoal, alojamento, condições sanitárias e de higiene, alimentação e condições de trabalho. Os direitos trabalhistas também não eram respeitados.

Segundo o MPF, George Luis Arruda, diretor industrial e responsável operacional pelas atividades extrativistas da empresa, foi condenado a 4 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão, em regime semiaberto, além de R$ 45.900 de multa. Já o pai de George, Marcelo Renato Arruda, foi condenado a 3 anos, 5 meses e 7 dias de reclusão em regime inicial aberto, além de R$ 191.250,00 de multa.

Conforme a Justiça, por Marcelo Arruda ter 75 anos, pela pena não superar quatro anos, o crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, e o réu não ser reincidente, foi reconhecido na sentença que é suficiente a "imposição de penas alternativas para os fins de ressocialização e prevenção da prática de novas infrações".

De acordo com o MPF, a pena privativa da liberdade foi substituída por prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas, na forma e condições a serem fixadas pelo Juízo da Execução Penal, na proporção de hora de serviço para cada dia de condenação.

G1

Noventa e oito servidores federais foram expulsos por corrupção na Paraíba

O enfrentamento à impunidade no Poder Executivo Federal, uma das diretrizes prioritárias do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle (MTFC), antiga Controladoria-Geral da União (CGU), resultou, nos últimos 13 anos, na expulsão de 98 agentes públicos federais na Paraíba por práticas relacionadas a corrupção.

Este ano apenas um servidor foi expulso no Estado, segundo dados do último relatório de  punições expulsivas, publicado mensalmente na Internet, de forma a prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Poder Executivo Federal.

Confira o relatório

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O relatório aponta ainda que, desde  2003, o Governo Federal já expulsou 5.910 servidores em todo o país, sendo  251  nos primeiros seis meses de 2016.

Desses, 4.931 foram demitidos; 456 tiveram a aposentadoria cassada; e 523 foram afastados das funções comissionadas. Em quase 13 anos, os entes federados com maior quantidade de punições foram Rio de Janeiro (1.023), Distrito Federal (739) e São Paulo (626).

Já as pastas com maior quantidade de estatutários expulsos foram o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Justiça e Cidadania (MJC).

MaisPB

Jovem atropela criança e ambos se ferem; parente desmaia ao ver garoto ferido


Local onde aconteceu o acidente

Um jovem que conduzia uma motocicleta atropelou um menino de nove anos na Avenida Dois de Fevereiro, no bairro do Rangel, na Zona Oeste do João Pessoa, na noite desta sexta-feira (15). Segundo a Polícia Militar, os dois se feriram no acidente e uma mulher parente da criança chegou a desmaiar ao vê-la ferida.

De acordo com o tenente Raniery, da Cavalaria da PM, que fica responsável pelas ocorrências da área onde o acidente aconteceu, a criança sofreu ferimentos na cabeça. O policial não tinha informações sobre os ferimentos sofridos pelo motociclista. O que teria motivado o fato também não havia sido apurado até as 22h45 desta sexta. A gravidade dos ferimentos dos envolvidos no caso, bem como o estado de saúde da familiar não foram divulgados.

Os feridos foram socorridos por unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. A instituição de saúde não informou detalhes do quadro clínico deles na noite desta sexta.

Portal Correio

Menores são espancados após furto e fuga para estúdio olímpico da 'NBC'


Menor é socorrido por mulher e bombeiro | Lauro Neto

Dois menores foram espancados após outros dois, que estavam no mesmo grupo, vindo de Nilópolis, roubarem o celular de uma turista estrangeira na Pedra do Leme, nesta sexta-feira. Na confusão, eles fugiram para o interior das obras do estúdio olímpico da rede de TV americana "NBC", na areia da praia.

Após a invasão, os seguranças que prestam serviço para empresa americana retiveram os infratores até a chegada da Guarda Municipal.

Antes de os guardas chegarem, contudo, os seguranças não conseguiram evitar que um garoto de 13 anos e outro menor fossem espancados a pauladas por jovens do Morro da Babilônia e do Chapéu Mangueira, duas favelas do Leme.

Eles gritavam palavras de ordem como: "roubo, aqui, não". O menino de 13 anos foi socorrido por bombeiros da praia rapidamente, mas a chegada da ambulância demorou mais de 30 minutos. Ele foi levado para o Hospital  Miguel Couto, com a cabeça sagrando e o olho esquerdo bastante inchado.

Filha de brasileira está entre os mortos no ataque em Nice


Kayla, de 6 anos, morreu atropelada pelo caminhão, no atentado em Nice - Arquivo pessoal

Entre os 84 mortos do atentado em Nice está uma menina de 6 anos, filha de uma brasileira, e possivelmente sua mãe. Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro estava com o marido e as três filhas quando o caminhão avançou sobre a multidão. O pai ainda conseguiu salvar as duas filhas mais novas, mas Kayla e Elizabeth foram atropeladas, segundo o jornal "Extra". A menina morreu e a família, no Rio de Janeiro, ainda não tem notícias da mãe, que foi levada para o hospital.

— Sabíamos que eles estavam passando férias em Nice, num hotel próximo ao local onde aconteceu a tragédia — afirmou Diego Marinho dos Santos de Souza, sobrinho de Elizabeth.

Entre os mortos, estão estrangeiros como americanos, suíços e alemães. Embora o Ministério de Relações Exteriores afirme não ter informações sobre vítimas brasileiras, há relatos de três feridos. Um deles foi Anderson Happel.

— Empurrei minha irmã e, quando fui tentar correr, o para-choque bateu na minha perna esquerda, e caí do outro lado. Todo mundo corria em pânico, chorando. Tinha muita criança morta — relatou.

Outra brasileira escapou por pouco do atentado. Juliana Solberg está na França para um curso de francês e acabou se refugiando em uma casa. Como no atentado de Paris, em novembro, muitos franceses abriram suas casas para quem fugia do caos.

— Uma senhora abriu as portas e nos deixou dormir lá. Nunca senti tanto medo.

Casal é preso com 200 kg de maconha, veículo clonado e arma de fogo no Cariri da PB

Uma operação conjunta realizada pelo Núcleo de Homicídios de Queimadas, pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Campina Grande, e pelo canil da Polícia Militar prendeu um casal com 200 kg de maconha, espingarda de calibre 12, munições, duas balanças de precisão e um Fiat Strada clonado na Zona Rural do município de Caturité, no Cariri da Paraíba, a 133 km de João Pessoa, na tarde desta sexta-feira (15).

Segundo o delegado Victor Melo, do Núcleo de Homicídios de Queimadas, cidade vizinha, que fica responsável pelas ocorrências da região, o material foi apreendido e o casal detido no Sítio Serraria de Baixo, local indicado pelas investigações. Além do veículo que foi considerado como clone pelos investigadores, também foram apreendidos um Fiat Siena e um Volkswagen Polo Sedan.

Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Campina Grande, na Central de Polícia da cidade. Conforme explicou Victor Melo, a droga era originária de Pernambuco e seria vendida em Campina.

"O casal foi autuado por tráfico, associação ao tráfico, posse ilegal de arma e receptação dos veículos", contou o delegado.

De Olho no Cariri

Novo prefeito de Marizópolis encontra salários atrasados e rombo financeiro


Gestor revelou quais são seus principais objetivos à frente da Prefeitura e elencou o setor da saúde como prioridade.

O novo prefeito de Marizópolis, José Lins Braga (PSDB), conhecido como Zé de Pedrinho, fez um balanço positivo, nesta sexta-feira (15), dos primeiros sete dias de sua gestão. O gestor revelou quais são seus principais objetivos à frente da Prefeitura e elencou o setor da saúde como prioridade. Zé de Pedrinho assumiu o cargo após a Justiça Federal condenar o gestor anterior, José Vieira, à prisão e determinar o seu afastamento do cargo. José Vieira cumpre pena na colônia penal de Sousa .

Ele também adiantou que pretende solicitar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) uma auditoria nas contas da Prefeitura. "A saúde será nossa prioridade. A população sofria com um total abandono na área da saúde", afirmou. Para a pasta, o prefeito nomeou Rodrigo Rodolfo de Melo, a Ação Social será conduzida por Emikaelly Késsia, enquanto Jaqueline Andrade será a responsável pela Secretaria de Educação. "Boa parte da equipe já foi nomeada e está trabalhando. A cidade já respira diferente", avaliou o prefeito.

Ao assumir o cargo, Zé de Pedrinho encontrou uma série de irregularidades como contas bloqueadas, transferências indevidas e salários atrasados. Comprometido com a melhoria da cidade, o prefeito está checando minuciosamente a situação da folha de pessoal, já que funcionários públicos denunciaram que estão há dois meses sem receber seus salários.

Ele irá a Justiça Federal relatar que o gestor afastado fez transferências indevidas, uma delas no valor de R$ 150 mil para empresa do ramo da construção civil, um dia após ser notificado sobre a decisão judicial que o condenou à prisão. "Ele foi notificado sobre a decisão no dia 7 e no dia 8 fez transferência indevidas. É uma situação lamentável", disse.

Além disso, o prefeito vai solicitar ao Tribunal de Contas do Estado que uma auditoria seja realizada nas contas da prefeitura para verificar se outras irregularidades foram cometidas pelo gestor anterior. Mesmo com as dificuldades encontradas, Zé de Pedrinho tem recebido o apoio da população do município.

"Temos grandes problemas, mas se Deus quiser vamos dar conta. Nosso compromisso é com a cidade, é melhorar a vida das pessoas. Todos estão nos apoiando porque há quatro anos Marizópolis clama por mudanças. Vamos fazer uma revolução na cidade", frisou.

Wscom

Tentativa de golpe deixa 194 mortos na Turquia


Civis atenderam pedido do presidente e se jogaram contra os tanques (imagem: G1)

O chefe interino do Estado Maior da Turquia, Ümit Dündar, afirmou, neste sábado (16),  que a tentativa de golpe no país foi controlada e deixou 104 rebeldes mortos. Segundo ele, 1.536 militares foram presos, dentre os quais estão dois generais.

Ainda de acordo com  Ümit Dündar,  o país teve como mártires 90 pessoas: 41 policiais, dois soldados e 47 civis. A tentativa de golpe deixou, portanto, 194 mortos. Ele também confirmou a prisão de 1.536 militares, dentre os quais estão dois generais.

O Aeroporto de Istambul, o maior da Turquia, tenta voltar a operar neste sábado, após noite em que todos os voos foram cancelados por conta da tentativa de golpe militar no país.

O site do complexo, que durante horas não pôde ser consultado, voltou a funcionar e mostra os voos como "atrasados" ou "cancelados". Segundo a TV local, o aeroporto está sob controle do governo.

O governo turco informou que controlou a rebelião, mas o presidente Recep Tayyip Erdogan segue pedindo à população para permanecer nas ruas.

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