segunda-feira, 11 de abril de 2016

Comissão da Câmara aprova processo de impeachment de Dilma


Por 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.

Agora, o resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira (12) e publicado no "Diário Oficial da Câmara" na manhã de quarta (13).

Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmara comece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17).

Para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.

Em seu parecer, Jovair Arantes (veja no vídeo abaixo entrevista após a votação) sustentou haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas "pedaladas fiscais", que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais.

Ao final da reunião da comissão, deputados oposicionistas foram vaiados por um grupo contrário ao impeachment, formado por assessores parlamentares e servidores da Câmara.

Os manifestantes gritavam palavras de ordem, como "não vai ter golpe, vai ter luta" e "golpistas, fascistas, não passarão".

Os parlamentares, acompanhados de pessoas pró-impeachment, responderam cantando "fora PT" e "acabou a boquinha". Houve troca de empurrões e ofensas.

Sessão tensa
O parecer foi aprovado em uma sessão tensa, que durou mais de nove horas e foi marcada por bate-bocas e provocações entre parlamentares governistas e da oposição.

Antes mesmo do início, já houve briga entre os deputados na hora de assinar o nome na lista de presença. A disputa se explica porque, na ausência de deputados titulares, votariam os suplentes por ordem de chegada.

O debate sobre o parecer havia sido iniciado na última sexta-feira (7), quando 61 deputados tiveram a palavra para falar contra e a favor da decisão do relator. A sessão durou mais de 12 horas e só terminou na madrugada de sábado (9).

Logo no início da sessão desta segunda, o relator sustentou que a "população clama" para o processo de impeachment continuar e que havia indícios "sérios" de cometimento de crime de responsabilidade.

Seguinte a falar, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, atacou o parecer e sustentou ter "contradições" e "equívocos conceituais", além de um "desejo político" pelo impeachment.

Votação
Algumas bancadas foram rachadas para a votação. O PMDB, que até o fim de março era o principal aliado do governo e decidiu romper com a presidente Dilma, liberou o voto dos seus deputados diante das divisões internas.

"Não emitiremos nenhuma orientação, os parlamentares do PMDB estarão livres para votar de acordo com a sua consciência", afirmou o líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ).

Dividido internamente, o PSD, que detém o Ministério das Cidades, teve uma ala que discursou contra o impeachment e outra a favor. Em nome da parcela contrária, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) afirmou que não existe, no processo, provas de que "Dilma é ladra".

Favorável ao impedimento, o deputado Marcos Montes (PSD-MG) acusou o governo de não conseguir se desvencilhar da "turma" do governo Lula.

Em defesa de Dilma, o líder do PT, Afonso Florence (BA), repetiu o discurso de que há um golpe em curso por, segundo ele, não haver a comprovação de crime de responsabilidade. Florence também atacou o vice-presidente da República, Michel Temer, acusando-o de "traição". Afirmou ainda que "não haverá sossego" para os defensores do impeachment.

O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), criticou o tom de "ameaça" do discurso de Florence e disse que alguns pronunciamentos "revelam desequilíbrio emocional e ameaças". "É muito triste a ver deputados ameaçarem a população brasileira", disse.

* Colaborou Laís Alegretti, do G1, em Brasília

'Facebook da maconha' dará início ao processo de abertura de seu capital


​A MassRoots, rede social para os usuários de cannabis, quer entrar na Bolsa de Nova York. Caso consiga, essa será a primeira vez que um grupo dedicado aos usos terapêutico e recreativo de maconha operará em Wall Street.

A empresa, uma startup criada em 2013 em Denver, no Estado do Colorado, apresentou nesta segunda-feira sua candidatura à SEC, agência que regulamenta a Bolsa americana, segundo um documento preliminar.

Chamada de "Facebook da cannabis", a plataforma afirma ter 775.000 usuários que compartilham em suas páginas as experiências sobre maconha. A rede social também informa ter 380.000 seguidores em sua conta no Instagram.

A rede social quer levantar 6,5 milhões de dólares com a operação. O dinheiro deve ser usado para pagamento de dívida, desenvolvimento e criação de novas funcionalidades para seu aplicativo móvel.

A MassRoots se apresenta como uma empresa tecnológica e espera ser incluída na plataforma especializada Nasdaq. Suas receitas passaram de 9.030 dólares em 2014 para 213.936 dólares em 2015. O prejuízo líquido quadruplicou, de 2,4 milhões para 8,5 milhões de dólares. O grupo obtém suas receitas da publicidade presente na plataforma desde agosto de 2015.

Ela está disponível em 23 Estados americanos e na capital federal, Washington, locais que autorizam o uso medicinal da maconha. "Nossos usuários utilizam a MassRoots para compartilhar experiências sobre a cannabis, seguir os distribuidores favoritos e manter-se informados sobre a legislação", explicou o grupo. Já as empresas "utilizam a MassRoots para vender seus produtos diretamente aos consumidores de maconha".

Fonte: Com informações da Veja

Funcionário é rendido e bandidos roubam R$ 70 mil de malote, na Paraíba


​Caso aconteceu em Cajazeiras


Dois homens foram presos e um conseguiu fugir, na tarde desta segunda-feira (11), após um assalto contra um funcionário de um estabelecimento comercial do município de Cajazeiras, no Sertão paraibano, a 485 km de João Pessoa. Durante a ação, os bandidos conseguiram roubar cerca de R$ 70 mil do funcionário. A quantia foi levada pelo bandido que fugiu.

De acordo com a Polícia Civil, o funcionário do estabelecimento comercial estava indo depositar os R$ 70 mil em uma agência bancária, mas foi abordado pelo trio de bandidos ao descer do carro.

"O rapaz estava descendo do carro quando os bandidos anunciaram o assalto e tomaram o malote bancário, com cerca de R$ 70 mil. No momento da fuga houve uma separação dos criminosos e dois deles, que estavam em uma moto, foram presos durante perseguição", contou a polícia.

Ainda segundo a Polícia Civil, o terceiro bandido conseguiu fugir com o malote de dinheiro. Até as 17h30, a polícia ainda realizava rondas na região para tentar encontrar o fugitivo e o dinheiro roubado.

Portal Correio

Ex-pároco de Monteiro, Pe. Carlinhos, é internado com suspeita de H1N1


​O padre Carlinhos, ex-pároco do município de Monteiro, e que atualmente responde pela paróquia Sagrada Família, em Campina Grande, deu entrada no Hospital Santa Clara com febre alta e passa por uma bateria de exames.

As primeiras informações apontam para um quadro de pneumonia grave, mas os médicos aguardam exames detalhados que possam identificar com mais precisão seu quadro clínico, não descartando a contaminação da gripe H1N1.

No início da tarde a Pastoral da Comunicação da Sagrada Família divulgou nota confirmando a internação de Padre Carlinhos e pedindo orações. Na mesma nota a Pastoral afirma que o quadro está sob controle e pede que não se crie um terror ou sensacionalismo em cima do fato.

ÚLTIMAS INFORMAÇÕES: A Assessoria de Imprensa do padre Carlinhos entrou em contato com a redação do portal De Olho no Cariri e disse que o sacerdote está bem e responde satisfatoriamente ao tratamento que lhe está sendo aplicado. O assessor, Rafael Augusto, explicou que o padre está internado por precaução, uma vez que os exames não confirmaram sua real enfermidade e os sintomas foram bastante intensos.

De Olho no Cariri
Com Vitrine do Cariri

Um morre e dois são presos em tiroteio com suspeitos de explosões a banco, na PB


​Objetos estavam com os suspeitos


Dois homens foram presos e um morreu, no fim de semana, durante uma operação policial para prender um grupo suspeito de promover ataques e explosões contra agências bancárias e dos Correios, na Paraíba. A prisão acontece no município de Remígio, no Agreste paraibano, a 148 km de João Pessoa e houve troca de tiros.

Segundo a polícia, o grupo estava dentro de uma casa. No momento da abordagem houve reação dos suspeitos e troca de tiros.

"Levantamos os dados e conseguimos chegar até o local, uma casa na Zona Rural do município. Fizemos o cerco e houve troca de tiros. Ao fim da ação policial, prendemos dois suspeitos e um deles foi atingido pelos disparos, foi socorrido para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos", contou o delegado Cristiano Santana.

Com os suspeitos, a polícia apreendeu um revólver calibre 38, cilindros de gás, lixadeiras, grampos, alicates de corte, marreta e outros materiais utilizados para arrombamentos e explosões de caixas eletrônicos.

Ainda segundo a polícia, outros membros da quadrilha estão sendo procurados. Presos, os dois suspeitos foram encaminhados para a Central de Polícia em Campina Grande. Eles responderão pelos crimes de associação criminosa, explosão e ainda furto qualificado.

Portal Correio

As charges do dia...




Cariri Ligado

Monteirense é preso na cidade de Triunfo-PE roubando trilhos de trem


​A Policiais militares da equipe GATI/14º BPM, foi solicitada, no ultimo sábado, pelo Sd PM Moreira, informando que havia visualizado um furto de trilhos de trem no Sítio Areal, Vila Canaã, zona rural de Triunfo-PE.

A equipe se deslocou ao local, onde encontrou dois homens, um de 36 anos, residente em Monteiro-PB e outro de 18 anos, residente em Sertânia-PE. Ao serem indagados por estarem no local do crime, os mesmos informaram que haviam sido contratados para rebocar com o trator, uma carreta que quebrou durante o furto do material.

Os acusados e parte do material foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal, os quais foram autuados em flagrante delito e recolhidos ao Estabelecimento Prisional de Salgueiro.

Maispajeu.com

CPI aponta fraude de R$ 3 bilhões em fundos de pensão e 200 envolvidos


​João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT


A CPI dos Fundos de Pensão, cujo relatório será apresentado nesta segunda-feira (11), indiciará até 200 pessoas envolvidas em esquemas fraudulentos que deram prejuízo de mais de R$ 3 bilhões a quatro das maiores entidades de previdência complementar do país.

A comissão analisou mais detalhadamente 15 casos e que apontaram fraude e má gestão dos investimentos feitos pelos dirigentes da Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), da Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa Econômica Federal) e do Postalis (Correios).

O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, já condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, "dificilmente não será indiciado", afirmou o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da CPI dos Fundos de Pensão. Vaccari é apontado como integrante de um acerto de propina na Petros.

Na lista de pedidos de indiciamento ao Ministério Público Federal também estará Alexej Predtechensky, conhecido como Russo e ligado ao PMDB. À frente do Postalis, ele teria fechado contratos com consultorias que apoiaram aplicações suspeitas de conflitos de interesse porque seus executivos atuavam tanto no fundo de pensão como nos planos adquiridos.

Souza disse na noite de domingo que pretendia definir até essa segunda os critérios dos pedidos de indiciamento para não penalizar dirigentes que apenas participaram de reuniões, mas não tomaram decisões que resultaram em prejuízo aos fundos.

A sociedade dos fundos na Sete Brasil, empresa criada para fornecer as sondas do pré-sal à Petrobrás, também foi analisada pela CPI, que concluiu que as condutas dos dirigentes dos fundos foram incompatíveis com uma "gestão responsável". Segundo o relatório ao qual o Estado teve acesso, a Petros e a Funcef decidiram, por "influência política", aportar bilionários valores no FIP Sondas (que detém 95% da Sete; os outros 5% são da Petrobrás) "sem observar a prudência exigida, assumindo elevados riscos que colocavam em evidente perigo o dinheiro dos beneficiários daquelas fundações". A Previ também é sócia, mas tem uma participação minoritária.

O relatório faz também recomendações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao Tribunal de Contas da União (TCU) e à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) de melhoria do controle sobre os fundos de pensão patrocinados por estatais. O texto do relatório, que deve ser concluído com mais de 700 páginas, ainda propõe alterações na governança dessas entidades, como a criação de um comitê de investimento e de auditoria interna.

O relator também institui o voto de veto para permitir que patrocinadores e participantes tenham poder de impedir que investimentos que julguem temerários sejam levados adiante. Como o veto poderá ser usado por qualquer um dos membros da diretoria, o deputado Souza disse que haverá uma equivalência de poder entre os indicados pelo governo - como representantes das empresas patrocinadoras - e os eleitos pelos participantes.

"Os fundos de pensão, a partir da CPI, serão muito diferentes do que são hoje. As pessoas não estão fazendo as mesmas loucuras de antes. A comissão já produziu um resultado", afirmou Souza.

Déficit bilionário

No ano passado, o rombo dos fundos de pensão alcançou R$ 77,8 bilhões, segundo levantamento da Previc, xerife do setor. O aumento em relação a 2014 foi de 151%. Dez planos concentram 80% do déficit de todo o sistema, sendo que nove deles são patrocinados por empresas estatais, das quais oito são federais. Os três maiores fundos do País - Previ, Petros e Funcef - respondem por mais de 60% do rombo.

Mulher com faca faz motorista refém e ameaça matá-lo durante assalto a ônibus em JP


​Bandida fez motorista refém (foto ilustrativa)


Um ônibus da linha 5204 (Cristo/Manaíra) foi assaltado na noite desse domingo (10), quando passava pela Rua Aderbal Piragibe, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. Uma mulher armada com faca peixeira tomou o motorista como refém até que os cerca 10 passageiros entregassem dinheiro, celulares e pertences.

A criminosa pediu parada no primeiro ponto da rua e anunciou o assalto assim que subiu no ônibus, agarrando a cabeça do motorista. De cabelo curto, bermuda e camisa, ela tirou a faca escondida na cintura e sem passar na catraca apontou a arma para o condutor. "Todo mundo passa o celular ou eu mato ele; vou meter a faca no pescoço dele", dizia enquanto esbravejava xingando os passageiros e pedindo também o dinheiro do caixa do ônibus. Os relatos são de uma passageira.

O motorista foi forçado a seguir com o ônibus e um passageiro teve que juntar os celulares e pertences dos demais, enquanto a assaltante continuava as ameaças. "Vou matar ele!", gritava.

O material foi entregue, ela levou o dinheiro do caixa e pediu parada no segundo ponto da Aderbal Piragibe. "Se tu abrir a boca eu te rasgo todinho, mato você", disse ao motorista enquanto descia. Ela seguiu caminhando pela rua que fica na lateral do Centro Administrativo do Estado, em direção à Rua das Trincheiras.

"Só havia dois ou três homens no ônibus. O resto de nós éramos todas mulheres. Entrei em desespero e comecei a chorar. Foi horrível, ela gritava muito e dizia o tempo todo que ia esfaquear o motorista. Entreguei meu celular pra que aquilo acabasse logo sem mais problemas", disse uma passageira.

A Polícia Militar foi acionada, mas até o fechamento desta matéria nenhuma suspeita do crime havia sido presa.

O motorista não foi ferido, mas ficou em estado de choque e foi amparado pela PM e por um colega de outro ônibus que passou pelo trecho logo depois da chegada da polícia.

Os passageiros seguiram viagem em outro ônibus do Cristo que passou pelo local cerca de 20 minutos depois da fuga da assaltante.

Portal Correio

Homem tenta matar o próprio primo por conta de briga política em Boa Vista


​A disputa partidária ainda sequer começou, mas os acirramentos na pequena cidade de Boa Vista, já estão bem intensos.No início da noite deste domingo, dia 10 de abril, um atrito entre dois primos por muito pouco não acabou em morte.

A vítima foi o auxiliar de escritório, Manoel Vasconcelos Aragão (foto), de 32 anos.

Ele contou que passava de carro no Centro da cidade na companhia de outros familiares quando todos foram surpreendidos. "Passamos no carro e ele estava no bar, quando percebeu que éramos nós dentro do veículo, ele pegou um das cadeiras do bar e jogou no carro. Quando descemos para ver o que havia acontecido, ele já partiu para cima de mim armado com uma faca. Se não tivesse tentado me livrar, não estava aqui pra contar a história, porque que veio pra me matar mesmo" comentou a vítima na Central de Polícia de Campina Grande, onde registrou a ocorrência.

Segundo a vítima, o acusado é seu próprio primo, o estudante universitário Ian George Gomes, que após a tentativa de homicídio, conseguiu fugir.

Na ocorrência, Manoel Vasconcelos confirmou que todo atrito é motivado por disputa partidária. "Ele não aceita que votemos em um partido diferente do dele. Todo mundo na cidade sabe das confusões que Ian apronta, tanto é que ele já responde a outros processos" completou.

O rapaz foi ferido no braço esquerdo e socorrido para o hospital. Após registrar a tentativa de assassinato, ele foi encaminhado para o Numol, onde fez exame de corpo delito.

O acusado do crime não foi localizado.

Agora, a investigação será conduzida pelo delegado de Boa Vista.

De Olho no Cariri
Com Márcio Rangel

Homem morre em acidente de moto em Taperoá


​Já se tornou rotineiro os acidentes de motos em Taperoá, a falta de fiscalização faz aumentar a cada momento o índice de acidentes na cidade.

Neste domingo (10) mais um registro, em frente a AABB. O piloto da moto chamado de Zé Carlos foi entrar no Conjunto Maria Alice quando se deparou com outra moto vindo em sentido contrario chegando a atingi-lo. A moto atingida estava com dois garupas uma criança e uma mulher, que passam bem. Zé Carlos, entretanto, morreu na hora. O outro condutor da moto foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Taperoá (HGT).

Enquanto não houver fiscalização os índices de acidente de motocicletas devem aumentar consideravelmente. Em Taperoá, como em todo o Cariri, é grande também o registro de menores pilotando motos, muitas das vezes com imprudência e na frente das autoridades policiais.

Com Taperoá.Com

Deputados do PT cogitam fazer desfiliação coletiva


​Com a simpatia do ex-ministro Tarso Genro, 26 deputados federais do PT discutem o desembarque coletivo do partido após as eleições municipais de outubro. Esses descontentes representam quase a metade da bancada do PT hoje em exercício na Câmara de Deputados: 57.

O movimento inclui nomes como os de dois ex-presidentes da Casa —Arlindo Chinaglia (SP) e Marco Maia (RS)— e da ex-ministra Maria do Rosário (RS). A desfiliação começou a ser organizada no segundo semestre de 2015, tendo como ponto de partida a criação da tendência Muda PT, que somava 35 deputados à época.

Originalmente, esses insatisfeitos se valeriam de uma janela aberta para que parlamentares deixassem seus partidos sem perda de mandato, mas essa brecha foi fechada em 31 de março.

A saída não foi explorada por causa do avanço do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Congresso. Com o risco de afastamento da presidente, os petistas tiveram que concentrar seus esforços na defesa do mandato de Dilma. Daí a decisão de retomar o debate após a corrida municipal.

Até lá, será possível mensurar os danos sofridos pelo partido e suas perspectivas para as eleições de 2018.

"Nossa prioridade é defender o governo", afirma Maria do Rosário.

Segundo articuladores do movimento, o ex-líder do governo Henrique Fontana (RS) também integra o grupo numa aliança com Tarso Genro.

No Rio Grande do Sul, Tarso organiza a criação de um novo partido, que poderia servir de porta de saída para petistas desiludidos com a atual direção da sigla.

Deputados estaduais gaúchos ligados a Fontana já avisaram a seus apoiadores a decisão de sair do PT depois das eleições. A hipótese foi aventada numa reunião com Tarso há cerca de 20 dias.

"Alertei nesta conversa que agora nossa tarefa é enfrentar o impeachment. E que só depois das eleições municipais esse assunto teria pertinência", afirma Tarso, sem descartar a possibilidade.

Fontana, no entanto, nega qualquer articulação: "Estou filiado ao PT há 27 anos e desautorizo qualquer especulação em meu nome".

Petistas ligados ao movimento temem que a explicitação de seus nomes prejudique a defesa do governo Dilma, num momento tão decisivo. Eles alegam que a maior fonte de descontentamento está nos caminhos escolhidos pelo partido desde a explosão do escândalo do mensalão. Os descontentes criticam práticas adotadas pela tendência CNB, que controla a sigla.

DISPUTAS LOCAIS

Além do desgaste na imagem do PT, disputas internas e locais ditam a decisão de saída. O prefeito de Embu das Artes (SP), Chico Brito, anunciou na quinta-feira (7) sua desfiliação sob o argumento de que não poderia apoiar exclusivamente o candidato petista à sua sucessão. Na cidade, foi acusado de privilegiar um adversário.

Com sua saída, chega a 25 o número de prefeitos que deixaram o PT no Estado de São Paulo, berço da sigla –um terço dos 72 eleitos em 2012.

O maior desfalque foi em Osasco (SP), onde o prefeito Jorge Lapas trocou o PT pelo PDT. Ao se desfiliar, Lapas levou com ele todos os partidos então aliados ao PT e uma fatia significativa da base petista. Ele também compôs com o DEM. Na saída, culpou o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, condenado no mensalão.

"João Paulo lidera um grupo do partido que só me atrapalhou. Sofri o desgaste do partido nessa crise e nunca tive reconhecimento", disse.

Integrantes do governo até admitem novas eleições para presidente e vice, mas mediante condições


​Confabulações
O governo está menos reticente do que parece à proposta de novas eleições presidenciais. O tema ainda é proibido, pois o foco é vencer o impeachment, mas já circulou por ministérios petistas. Para os defensores da ideia, só seria possível discutir a hipótese de renúncia mediante duas condições: o vice Michel Temer também abrir mão do cargo e a realização de uma profunda agenda de reformas para recolocar o país nos trilhos. Tudo isso, claro, se Dilma vencer a votação de domingo (17).

Ouvi falar O assunto foi discutido de forma discreta tanto no Planalto quanto no Royal Tulip — onde Lula está hospedado — antes mesmo de o Datafolha mostrar o ex-presidente em condição eleitoral competitiva.

Não vinga A ideia de uma eleição "solteira" para presidente e vice parte da avaliação de que seria impossível viabilizar eleições gerais, pois exigiria a renúncia coletiva dos 513 deputados, 81 senadores e de todos os seus suplentes.

Pressão Eduardo Cunha e líderes de oposição procuraram neste domingo (10) o governador Rodrigo Rollemberg (DF) pedindo que ele permita o avanço de manifestantes sobre o gramado do Congresso no dia da votação do impeachment no plenário.

Sei não Partidários da deposição de Dilma querem que os deputados possam ouvir os protestos do lado de fora da Câmara durante a sessão. A proposta é dividir a área externa entre as duas torcidas. O governador, porém, mostrou-se receoso.

Vale pra um Advogados próximos à oposição veem no parecer de Rodrigo Janot sobre a posse de Lula margem para pedir a reversão de todas as nomeações recentes.

Vale pra outro Dizem que, se houve desvio de finalidade no convite ao ex-presidente, podem argumentar o mesmo sobre as nomeações para atrair votos contra o impeachment.

Passa a régua? Tucanos apostam que a Procuradoria-Geral da República não levará adiante uma investigação contra Aécio Neves (PSDB-MG) a partir da delação de Delcídio do Amaral.

Fogo antigo Sustentam que as citações contra o senador mineiro já foram objeto de arquivamento em casos anteriores.

Carece não Um dos trechos da delação de Delcídio do Amaral diz não ser preciso checar as datas registradas na agenda parlamentar do senador: "Nem é preciso submetê-la a uma perícia oficial".

Gato por lebre? Uma parte dos investigadores da Lava Jato aponta falha de colegas procuradores ao dar de barato que o documento de Delcídio é totalmente verídico. "Um pouco de dúvida não faz mal a ninguém, né?", ironiza um deles.

Agiotagem O presidente do Sebrae, Afif Domingos, está furioso com a ideia do governo federal de usar o compulsório bancário para resgatar dívidas de grandes empresas no exterior. "É revoltante, pois as pequenas continuam sem ser atendidas", disse ele.

Não está sendo fácil Do presidente do PPS, Roberto Freire, sobre Paulo Maluf e Fernando Collor terem se posicionado a favor do impeachment: 'Quando até essas duas figuras abandonam o barco, é porque a situação é mesmo insustentável'."

Dublê O parecer de Jovair Arantes (PTB-GO), revisado por um advogado do presidente da Câmara, rendeu, além de tudo, piadas: "Certeza que o Eduardo Cunha foi o 'ghost writer'", disse Orlando Silva (PC do B-SP).

Reação O embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva, reagiu às críticas de que torce por um governo Temer. "Se desejam meu posto, peçam à presidente. Não inventem histórias. Recomendo mais política externa e menos mexericos".

TIROTEIO

Luís Eduardo Magalhães dizia: no poder, o PT fará tudo o que acusa nos outros partidos e o que jamais tivemos coragem de fazer.
DO DEPUTADO DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP), citando o filho falecido de ACM, sobre o envolvimento do partido rival em escândalos de corrupção.

CONTRAPONTO

Chama o japonês! Acostumado a partir de Brasília para Porto Alegre ao final de toda semana, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) cumpriu a rotina de sempre. No horário habitual, passou pelo portão de embarque e se acomodou na poltrona do avião. Mas, tão logo as portas se fecharam, Terra se deu conta de que estava no lugar errado.
O voo iria para o Maranhão. Desesperado, procurou um comissário e pediu para sair. Diante da recusa, restou ao congressista apelar:
— Se eu criar um tumulto, o senhor chama a Polícia Federal para me tirar do voo, certo? Pois finja que eu criei uma confusão e peça para que eles venham!

Dilma inicia semana decisiva com ameaça de PP debandar


A ameaça de debandada do aliado PP e a aprovação dada como certa do parecer que pede o impeachment de Dilma Rousseff, mais o temor de novidades na Operação Lava Jato, deixam o Palácio do Planalto pessimista na semana decisiva para a defesa do mandato da presidente.

Nem a queda de 68% para 61% no apoio ao afastamento, apontada pelo Datafolha, melhorou os ânimos.

Todo o trabalho feito pelo ex-presidente Lula e pelo governo de prometer cargos e verbas para os partidos que podem ocupar o espaço deixado pelo PMDB, como PP, PR e PSD, parecia estar garantindo os 172 votos que barram o processo de impeachment –ou pelo menos evitar que os opositores alcancem os 342 deputados necessários enviar o pedido ao Senado.

Dois fatores complicaram a equação. Primeiro, a delação de ex-executivos da Andrade Gutierrez implicando as campanhas de Dilma com dinheiro do petrolão, revelada quinta (7) pela Folha. Segundo, a ação do PMDB do vice-presidente Michel Temer, que está abordando todos os procurados por Lula com perspectiva de poder.

O movimento no PP ao longo do fim de semana parece comprovar o tom mais cauteloso dos governistas sobre a batalha do domingo (17), quando deverá ser votado no plenário da Câmara a abertura do impeachment.

Segundo o deputado Jerônimo Georgen (PP-RS), até o início da noite deste domingo (10), nove diretórios estaduais do PP haviam fechado posição favorável ao impedimento, entre eles SP, RS, PR, GO e MG.

A decisão contraria as negociações do presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), que prometeu ao menos 30 dos 51 deputados a favor do governo após reuniões com Lula. Segundo a Folha apurou, dirigentes do PMDB que procuraram líderes do PP, PR e PSD acreditam que conseguirão angariar mais de 50% de dissidentes em cada sigla pró-Dilma.

Nesta segunda (11), a Comissão Especial da Câmara que analisa o impeachment votará o relatório de Jovair Arantes (PTB-GO). Ambos os lados dão como certa a aprovação do texto, que pede a abertura do processo.

Levantamento aponta que já há em favor do relatório 33 dos 65 parlamentares. A sessão começa às 10h e a votação deve ocorrer depois das 17h. O que mais preocupa os governistas é não mais conseguir prever quantos votos favoráveis os aliados darão a Dilma no plenário.

Até a semana passada, a conta do Planalto girava em torno de 200 votos pró-governo, mas não há certeza da folga. Ministros mantinham a perspectiva de vitória no plenário por margem mínima.

Por outro lado, a oposição diz que conseguiu "virar alguns votos" nos últimos dias e contabiliza cerca de 380 deputados pró-impeachment.

Na tentativa de costurar os acordos até "o último minuto de domingo", nas palavras de um interlocutor, Lula desembarca em Brasília no início da semana para receber aliados no QG que montou num hotel.

Desde o fim de março, ele articula para salvar a sucessora, prometendo mudanças na economia e mais diálogo com o Congresso.
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