domingo, 24 de abril de 2016

Agricultor morre após ser atropelado em rodovia da Paraíba; motorista estaria bêbado


Acidente aconteceu no município de Belém

Um agricultor morreu após ser atropelado por um carro, na manhã deste domingo (24), enquanto estava indo para a plantação da família. O caso aconteceu no município de Belém, Agreste paraibano, a 126 km de João Pessoa.

De acordo com a Polícia Militar, o agricultor estava andando pela estrada quando foi atingido pelo carro. Com o impacto, a vítima morreu no local. O motorista do carro, que apresentava sintomas de embriaguez, tentou fugir do local, mas foi detido por policiais que passavam na região.

"Após o acidente o motorista abandonou o veículo no meio do mato e estava tentando fugir quando foi detido por policiais militares. Ele apresentava sinais de embriaguez e foi encaminhado para a Polícia Civil em Guarabira", afirmou a PM.

Na delegacia, o motorista prestou depoimento. Segundo o delegado Ivanildo Moraes, o suspeito tem sinais visíveis de embriaguez e vai permanecer preso.

"Ele está preso e o crime se tornou de natureza inafiançável, já que ele estava com sinais perceptivos de embriaguez. O suspeito vai ficar preso a disposição da Justiça", contou o delegado.

Horas após o crime moradores da Zona Rural de Belém incendiaram o carro do suspeito de atropelar o agricultor.

Portal Correio

Dupla encapuzada assalta moto em Monteiro e vítima reage

Uma dupla armada e encapuzada assaltou na noite deste sábado (23) uma moto CB300 de cor amarela e placa NPX-5973 na cidade de Monteiro, no Cariri da Paraíba. O assalto ocorreu na estrada que passa pela lateral da casa de shows Portal do Cariri.
Segundo informações repassadas pela PM, dois homens encapuzados abordaram o motociclista, que reagiu ao assalto e entrou em luta corporal com eles. Mesmo após a briga, os bandidos conseguiram fugir com a motocicleta e tomaram rumo ignorado.
A polícia foi acionada, realizou diligências, mas não conseguiu localizar os criminosos. A vítima não soube informar se os bandidos estavam armados.

De Olho no Cariri

Genro é preso por matar e enterrar empresária em dispensa da casa dela, em JP


​Mulher foi morta e enterrada em casa nos Bancários


Um jovem foi preso, na noite desse sábado (23), no bairro dos Bancários, em João Pessoa, por matar e enterrar a sogra na dispensa da casa dela. O crime aconteceu no domingo (17), no mesmo bairro, mas o corpo só foi encontrado na noite passada. A polícia investiga se a filha da vítima, que era proprietária de um restaurante, também teve participação no homicídio e ocultação de cadáver. Ela nega envolvimento no crime.

De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wagner Dorta, a polícia desvendou o crime após denúncias feitas por um ex-companheiro da vítima ao sargento Nunes e aspirante Ohara, policiais civis do serviço de inteligência da secretaria. No início da semana, a irmã e o cunhado da vítima prestaram queixa na polícia ao perceber o desaparecimento da mulher.

"Eles pediram a filha da vítima para fazer uma varredura na casa e a solicitação foi atendida. Ao entrar na dispensa, os policiais perceberam que haviam cerâmicas com tonalidades diferentes. Eles bateram na superfície e notaram que a areia estava fofa. Ao puxar um pouco da areia, sentiram um odor diferente. Fui até o local e constatei que só poderia se tratar de um corpo, foi quando acionamos a Delegacia de Homicídios", explicou Wagner Dorta, ao Portal Correio.

Minutos depois, o suspeito foi encontrado em um espetinho próximo a um shopping do bairro. Ele confessou o crime e disse que matou a mulher por esganadura. Segundo o secretário Wagner Dorta, o suspeito e a sogra tinham um relacionamento conturbado. Recentemente, o autor do crime tinha ido morar na casa da vítima, mas acabou expulso. Ele foi levado para a Central de Polícia de João Pessoa, situada no bairro do Geisel.

Portal Correio

Dilma pode construir "governo paralelo" em oposição a Temer


​A tática consiste em desgastar Temer até o julgamento de Dilma no Senado


Diante da possibilidade cada vez maior de ser afastada do cargo na primeira votação sobre o impeachment no Senado, a presidente Dilma Rousseff, aliados próximos e o PT articular uma espécie de "governo paralelo", com o objetivo de desconstruir a agenda do vice-presidente Michel Temer.

Se a saída de Dilma for mesmo aprovada pelo Senado em maio, após passar pela comissão do impeachment, ela ficará reclusa no Palácio da Alvorada por uma temporada que pode ir de três a seis meses.

No duelo com Temer, o PT vai bater na tecla de que ele recorre agora a propostas já apresentadas por Dilma, como as reformas tributária e da Previdência. Os petistas também vão jogar luz sobre pontos polêmicos do programa do PMDB – intitulado "Uma Ponte para o Futuro" e rebatizado ironicamente por eles de "Uma Pinguela para o Passado" –, que prega o fim de gastos mínimos constitucionais com saúde e educação.

A tática consiste em desgastar Temer até o julgamento final de Dilma no Senado, que deve ocorrer em outubro, quando Dilma precisará de apenas 28 votos para barrar o seu afastamento definitivo.

Enquanto isso, dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de movimentos sociais preparam greves e protestos, em todo o País, contra o golpe, o que prejudicará a vida do eventual governo de Temer.

Brasil 247

No Sertão: Delegados investigam morte acidental de menino, mas não descartam homicídio em Pombal


​Os delegados Carlos Seabra e Yvna Cordeiro, designados para investigar a morte de Erick Gabriel Muniz, de 11 anos, trabalham com a hipótese de que o óbito foi acidental. Os dois reforçam, no entanto, que a tese não é conclusiva e sua confirmação vai depender das perícias realizadas pelo Instituto de Medicina Legal (IML).

A criança estava desaparecida desde a última segunda­-feira (18) e o corpo foi encontrado nesta sexta­feira (22) em um terreno alagadiço, na zona rural de Pombal, no Sertão. Erick era filho de uma agente comunitária e teria saído de casa para visitar um amigo, próximo ao Parque Manoel Arnaud, onde ocorrem vaquejadas.

Segundo o avô, José Manoel da Silva, a criança precisava de cuidados especiais e tomava medicamentos. O menino, que era autista, estava sendo procurado com apoio do Corpo de Bombeiros, Canil e Polícias Civil e Militar. As buscas estavam acontecendo em matas e no rio Piranhas, que corta o município.

A delegada Yvna Cordeiro começou as investigações ainda na quarta­feira, com a oitiva de mais de todas as pessoas que haviam tido algum tipo de contato com a criança nos últimos dias. "As investigações levaram em consideração toda a vida da criança, o seu histórico, suas relações familiares e amigos. Foi levantado tudo isso e feita uma linha do tempo da última semana até a hora que a criança desapareceu", disse, ressaltando que mais de 50 pessoas foram ouvidas, algumas mais de uma vez. Uma das linhas de investigação aponta para a possibilidade de afogamento. "O local é um capinzal alagado.

Não é só água, é esgoto. Tem uma pocilga perto. O mau cheiro se confunde com o odor do corpo. Precisamos de cautela. Esperamos que em 30 dias as perícias sejam concluídas e nos sejam remetidas", pontuou o delegado Carlos Seabra em entrevista a uma rádio local. Ele disse ainda que é preciso cautela para que as coisas não sejam feitas de forma açodada.

Folha do Sertão

Com impeachment, PT vive onda de deserções e perde 1 de cada 5 prefeitos


​A janela de filiação partidária aberta no mês de março e a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) impulsionaram o movimento de debandada de prefeitos petistas para outros partidos políticos.

A seis meses das eleições municipais, levantamento feito pela Folha no sistema de filiação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aponta que, de cada cinco prefeitos do PT eleitos em 2012, um deixou o partido. Os dados mostram filiações e desligamentos concluídos até 15 de abril.

Ao todo, 135 dos 638 prefeitos eleitos pelo PT pediram desfiliação ou foram expulsos do partido. Essa conta inclui gestores que renunciaram ou foram cassados.

O maior desgaste da legenda está concentrado em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, governados pelo PSDB e pelo PMDB, mas o movimento também atingiu Estados comandados por petistas, como a Bahia e Minas Gerais.

Em São Paulo, 35 dos 73 prefeitos eleitos migraram. No Paraná, foram 18 baixas entre 40 gestores. No Rio de Janeiro, mantiveram-se fiéis ao PT só quatro dos 11 prefeitos eleitos há quatro anos.

Em Mato Grosso do Sul, oito dos 13 prefeitos saíram da legenda. Está nesse grupo Paulo Duarte, gestor de Corumbá, município com mais de 100 mil habitantes. A maior parte das desfiliações ocorreu neste ano, após a prisão do senador Delcídio do Amaral, tido até então como a estrela do partido no Estado.

As baixas atingiram ainda cidades com mais de 500 mil habitantes, próximas de grandes metrópoles, como Osasco (SP) e Niterói (RJ).

FATORES

Em outubro do ano passado, a Folha já havia mostrado que a grave crise econômica, as acusações de corrupção apuradas na Lava Jato e o desgaste de popularidade de Dilma haviam feito 69 prefeitos eleitos pelo PT em 2012 abandonarem o partido.

Agora, seis meses depois, o número de deserções praticamente dobrou. O início da tramitação do pedido de impeachment da petista na Câmara ocorreu entre os dois levantamentos, em dezembro.

Para o cientista político Carlos Melo, professor do Insper, pesa sobretudo a proximidade das eleições nas decisões tomadas pelos prefeitos. "Há vários prismas a considerar: a má imagem do PT com a Lava Jato, a dificuldade dos municípios de renegociar dívidas com o governo federal, de obter repasse e de aumentar arrecadação. Sair do partido dá a esses prefeitos o discurso da oposição ao menos", afirma Melo.

O secretário nacional de organização do PT, Florisvaldo Souza, no entanto, diz que a perda de prefeitos não é um assunto que preocupa a agremiação neste momento.

"Temos um golpe em curso. Não estamos preocupados com quem saiu, mas sim com quem ficou e vai defender a democracia e nosso legado", afirmou Souza, destacando que o partido teve crescimento de militantes filiados.

Para o dirigente, apesar de ter perdido alguns quadros históricos, a maioria dos prefeitos que deixou o PT não possuía raízes no partido. "São pessoas que vieram na onda e na onda saíram. Estão mais interessadas em objetivos eleitorais do que programáticos", diz ele.

Filiado ao PT em 2011, eleito em 2012 e desligado do partido neste ano, o prefeito de Maracás (BA), Paulo dos Anjos, é retrato da "onda" citada pelo dirigente da legenda.

Ele diz que trocou o PT pelo nanico PSL (Partido Social Liberal) por divergências locais com o comando da legenda. Mas dos Anjos argumenta que o atual cenário de crise do PT também influenciou a sua decisão.
"A gente vê tanta coisa errada que acaba ficando entristecido, desiludido", diz o prefeito, que vai disputar a reeleição neste ano.

Já o prefeito de Osasco, Jorge Lapas, migrou para o PDT (Partido Democrático Trabalhista) após 11 anos no PT. Em carta aberta à população, Lapas observou que a antiga sigla vive "momento delicado no cenário nacional", mas ressaltou o papel das disputas internas em sua decisão.

"No âmbito municipal, a legenda vem se deixando levar por visões e interesses individuais, que dividem o partido e promovem um clima de insegurança e instabilidade em nossos aliados", disse. O prefeito travou disputa local com o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, condenado no mensalão.

Se ao fim dessa janela de filiação o PT conta com 503 prefeitos, o professor do Insper avalia ser plausível que o número diminua –e que deputados estaduais e federais também deixem o partido nos próximos meses.

"Haverá um efeito cascata. Houve um enfraquecimento grande do PT, e é improvável que a legenda vença todas as reeleições ou eleja sucessores para obter mais que os 500 prefeitos atuais. Como o Legislativo depende das máquinas municipais, é natural a perspectiva de procurar alternativas", afirma Melo.

Avião movido a energia solar completa viagem sobre o Pacífico

​Solar Impulse 2 sobrevoa São Francisco. O avião movido a energia solar, que é a tentativa de circunavegar o globo para promover a energia limpa e o espírito de inovação, chegou do Havaí após uma viagem de três dias sobre o Oceano Pacífico (Foto: AP Photo/Noah Berger)

Um avião movido a energia solar aterrissou na Califórnia no sábado (23), completando um arriscado voo de três dias sobre o Oceano Pacífico, como parte de sua viagem ao redor do mundo, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). O piloto Bertrand Piccard conseguiu pousar o "Solar Impulse 2" em Mountain View, no Vale do Silício, sul de São Francisco, após 62 horas voando sem escalas. O avião taxiou em uma grande tenda montada em Moffett Airfield onde Piccard foi recebido pela equipe do projeto.

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