quinta-feira, 23 de junho de 2016

Apartamento pega fogo e deixa um morto no bairro de Tambaú, em João Pessoa


Samu e bombeiros atenderam a ocorrência

Um homem de 79 anos morreu após pular de um apartamento que pegou fogo, na tarde desta quinta-feira (23), em um prédio na Avenida Severino Massa Spinelli, no bairro de Tambaú, na Zona Leste de João Pessoa.

De acordo com testemunhas, o fogo no apartamento teria sido provocado pela própria vítima, que era natural da Alemanha.

Ainda segundo as testemunhas, o idoso teria pedido para que a esposa fosse fazer compras em um shopping. Sozinho, ele teria aproveitado o momento para atear fogo no apartamento e pular do 12º andar.

Ao todo, a ocorrência mobilizou oito ambulâncias dos bombeiros e do Samu. Segundo o Corpo de Bombeiros, moradores do prédio relataram ter ouvido uma forte explosão antes do início do incêndio.

O corpo do idoso foi encontrado nas proximidades do prédio e será encaminhado à Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) de João Pessoa.

 Portal Correio

Jobson é preso no Pará acusado de estuprar 4 menores

O jogador Jobson foi preso nesta quinta-feira acusado de estuprar quatro adolescentes em Conceição do Araguaia, no Pará. A Polícia Civil efetuou a detenção em cumprimento à prisão preventiva determinada pela Justiça. Uma jovem tem 12 anos, uma tem 13 anos e outras duas têm 14 anos de idade.

Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, Jobson não ofereceu resistência à detenção, ocorrida em sua chácara na cidade de Couto Magalhães, no oeste de Tocantins. O jogador de 28 anos (que está suspenso do futebol até 2019) é investigado por ter estuprado uma quinta jovem.

De acordo com a Polícia Civil, as quatro jovens foram submetidas a exames periciais, cujos resultados apresentaram que nas duas menores de 12 e 13 houve conjunção carnal (penetração).

As outras duas adolescentes alegaram, em depoimento, que consentiram as relações sexuais. No entanto, afirmaram que estavam sob efeito de bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes colocadas na bebida.

O inquérito policial foi instaurado há uma semana após uma das supostas vítimas, uma garota de 13 anos, denunciar que fotos suas em situações pornográficas estavam circulando em grupos de rede social por meio do aplicativo de mensagens por telefone celular WhatsApp.

Segundo relatou a suposta vítima, o jogador teria a aliciado em Conceição do Araguaia para levá-la até sua chácara, junto com outras três adolescentes, e ali as vítimas teriam sido embriagadas e entorpecidas, para então serem abusadas sexualmente.

Ainda, conforme as denúncias, essa prática por parte do jogador teria ocorrido em diversas ocasiões no município.

A jovem relatou que desmaiou durante o evento que teria sido promovido por Jobson. Desacordada, ela teve fotos tiradas por Jobson e amigos do jogador. As imagens, segundo a polícia, foram compartilhadas nos grupos de rede social. Ainda, conforme o delegado, a vítima chegou a telefonar para o jogador, dizendo que iria denunciá-lo, e o acusado teria feito ameaças à garota. Após ouvir o depoimento da adolescente, a equipe da Polícia Civil localizou as outras vítimas.

O UOL Esporte tentou localizar o advogado de Jobson, Rodolfo César, mas não foi localizado.

Jobson está suspenso do futebol profissional até 2019, após punição imposta pela Federação Saudita de Futebol por ter se negado a fazer um exame antidoping, segundo o Al Ittihad. A Fifa deu validade mundial à pena e o jogador assim só voltaria a jogar aos 31 anos.

Uol

Cordeirense acusado de esconder fugitivo de presídio em PE é preso pela Polícia de Serra Branca

Foi cumprido nesta quarta-feira (22) um mandado de prisão em aberto contra a pessoa de Inácio Brito da Silva, vulgo "Cego". Ele tem 64 anos e reside no Sítio Novo, zona rural de São José dos Cordeiros.

Inácio estava dando guarida ao fugitivo do presídio de Canhotinho/PE, conhecido por Galego, preso recentemente pela prática de assaltos em Serra Branca e Cordeiros.

Após a prisão de Galego, Inácio passou a ser investigado pela Delegacia de Serra Branca por crimes supostamente praticados no passado, sendo encontrado mandado em aberto, oriundo da cidade de Campina Grande por roubo, sendo cumprido na tarde desta quarta (22) por policiais da Delegacia de Serra Branca.

De Olho no Cariri

Prefeita de Monteiro é multada por perfuração irregular de poços

A 2ª Câmara Deliberativa do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba julgou irregulares as despesas efetuadas com as obras de perfuração e instalação de poços com bombas em diversas comunidades e de construção de poços em escolas municipais em Monteiro, no Cariri. Foi detectado excesso de pagamento por serviços não executados. Diante disto, o TCE imputou débito R$ 8 mil a prefeita Edna Henrique (PSDB) solidariamente à empresa Hydrogeo Projetos e Serviços e a Francisco Araújo Neto (responsável legal), para a recomposição dos recursos próprios da prefeitura.

Em virtude da ordenação de despesas excessivas na obra de perfuração e instalação de poços com bombas em diversas comunidades, o Tribunal também imputou débito no montante de R$ 3,4 mil solidariamente à empresa MJC Construções LTDA e a Moisés de Sousa Mendes. O relator do processo foi o conselheiro André Carlo. A decisão foi publicada no Diário Eletrônico do TCE-PB.

Jornal da Paraiba

Ferido em desabamento no Banco do Brasil na PB segue em estado grave


Teto desabou sobre setor de telemarketing da superintendência do banco (Foto: Divulgação/Seeb/PB)

Segue internado em estado grave um dos funcionários do Banco do Brasil que ficou ferido após o teto da Superintendência do banco, na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa , cairno início da tarde da quarta-feira (22). O homem, de 32 anos, passou por procedimentos cirúrgicos e está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o boletim médico da unidade, divulgado às 6h desta quinta-feira (23), o outro funcionário ferido, de 28 anos, teve alta na madrugada desta quinta.

De acordo com Marcelo Alves, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários da Paraíba (Seeb-PB), o teto do setor de telemarketing do prédio caiu após uma placa de concreto da sustentação da caixa d'água romper e despencar em cima do edifício. "Os funcionários avisaram para gente que ouviram um barulho e em seguida o teto desabou, atingindo duas pessoas que trabalhavam no local", explicou Marcelo.
Dois funcionários trabalhavam no local e ficaram feridos (Foto: Divulgação/Seeb/PB)Dois funcionários trabalhavam no local e ficaram
feridos (Foto: Divulgação/Seeb/PB)

Ainda segundo o presidente do Seeb/PB, a superintendência do Banco do Brasil suspendeu o expediente no prédio durante a tarde da quarta-feira. "O local onde aconteceu o acidente foi interditado pelo Corpo de Bombeiros e uma perícia deve ser feita para identificar as causas do rompimento", explicou.

Por meio de uma nota, o Banco do Brasil lamentou o ocorrido e informou que uma equipe de engenheiros visitou o local para analisar as causas do acidente. O banco disse ainda que acompanha a situação dos funcionários feridos para prestar todo o suporte necessário. Ainda de acordo  com a nota, até a noite da quarta-feira não havia previsão de reabertura do prédio.

Placa da caixa d'água caiu sobre o teto (Foto: Walter Paparazzo/G1)Placa da caixa d'água caiu sobre o teto (Foto: Walter Paparazzo/G1)

G1PB

Mulher é presa com mais de 13 quilos da droga em posto de combustíveis na Grande JP


Droga estava em tablete

Uma mulher de 34 anos foi presa na noite dessa quarta-feira (22) pelo Grupo de Operações Especiais (GOE), suspeita de tráfico de drogas. De acordo com Secretaria de Comunicação do Estado (Secom-PB), com Danielle Carlos da Silva Brandão foram apreendidos 11 tabletes de maconha. O trabalho faz parte do reforço realizado pelos policiais civis para a apreensão de entorpecentes e enfrentamento aos crimes contra a vida e contra o patrimônio, durante o São João.

De acordo com o delegado Allan Terruel, titular do GOE, a ação foi resultado de levantamentos desenvolvidos pela equipe do grupo especializado, que apontaram Danielle como responsável pela comercialização de drogas na região. Ela foi abordada no posto de combustível da entrada de Bayeux e residia no Alto das Populares, em Santa Rita, cidades da região metropolitana de João Pessoa.

A droga foi encaminhada para exame no Instituto de Polícia Científica, sendo o peso final de 13,5 kg de maconha. Danielle foi autuada em flagrante na sede do GOE, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

Portal Correio

CARINHA DE SANTO!!!: Rodrigo Faro fez três exames de DNA após acusação de renegar filha

Neste semana, uma antiga polêmica voltou para atormentar Rodrigo Faro. Recentemente, o apresentador foi gravar um quadro na cidade Araranguá, em Santa Catarina, e foi surpreendido com a alegação de Cíntia Gomes, que postou nas redes sociais: "É um absurdo, o cara vem na cidade onde mora a filha dele se fazer de bonzinho, ajudando os outros, mas a filha que é bom nada. PS: A vida um dia vai se arrepender, pois tem um Deus que não falha", escreveu.

Em 2004, essa mulher procurou a justiça pedindo que ele fizesse o teste de DNA para comprovar que era pai da menina que tinha 6 anos de idade na época. No entanto, o apresentador se recusou a realizar o exame e a justiça deu causa ganha para Cintia, que exigia o pagamento de pensão para essa suposta filha.

Nas redes sociais, em outra postagem, Cíntia divulgou foto com o documento que obrigava Faro a pagar uma pensão no valor de R$ 3,6 mil (quando ele se recusou a fazer o primeiro teste de paternidade) e esclareceu que não buscava fama.

Procurada pelo site iG, a assessoria de imprensa de Faro esclareceu que o apresentador já fez três exames de DNA foram realizados e a paternidade de Rodrigo não foi confirmada; o caso foi concluído em 2008.

Mara Gabrilli: 'Romário trocou voto no impeachment por cargo'

A deputada Mara Gabrilli não gostou da forma como ocorreu a nomeação da ex-deputada Rosinha da Adefal para a Secretaria da Pessoa com Deficiência.

Sem frear as palavras, Mara afirma que a nomeação foi um acordo do Palácio do Planalto com o senador Romário em troca do voto dele no impeachment de Dilma Rousseff.

A nomeação foi publicada na segunda-feira no Diário Oficial da União.

Diz Mara Gabrilli:

— Romário trocou o voto no impeachment por este cargo. Ele, que se diz honesto, está fazendo o jogo mais podre da política. Fez barganha de voto. Depois de dizer publicamente que poderia votar a favor de Dilma, foi ao Planalto, esteve com o presidente Temer e pediu o cargo. Logo depois, como recompensa, a indicada dele se torna secretária.

Mara também coloca em xeque o envolvimento de Romário com a causa das pessoas com deficiência:

— Ele é um militante porque tem uma filha com síndrome de Down. Mas não é um militante técnico, não tem conhecimento aprofundado sobre o assunto. Quando se pergunta uma coisa para ele, ele não sabe. Romário usa a causa das pessoas com deficiência para autopromoção.

Mara também mira em Michel Temer:

— Ao aceitar esse tipo de jogo, o presidente mostra pouca sensibilidade para a causa das pessoas com deficiência. É lamentável.

Mara, cadeirante e militante da causa das pessoas com deficiência, a exemplo de Romário, havia indicado a jornalista Flávia Cintra, mas já vinha apoiando outro militante, Marco Pellegrini, para o cargo.

Foragido de operação que investiga propina a Eduardo Campos é achado morto em PE

O empresário Paulo César de Barros Morato, único foragido da Operação Turbulência, deflagrada ontem (21) pela Polícia Federal, foi encontrado morto na noite de ontem (22) em um motel em Olinda (PE). A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco...

A operação investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro em Pernambuco e Goiás e que teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010 e que teria relação com campanhas eleitorais do ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República Eduardo Campos, morto em um acidente de avião em 2014.

Ainda não há informações sobre as circunstâncias da morte de Morato. A PF acompanha o caso, mas a responsabilidade da investigação é da Polícia Civil. "Se, porventura durante o percurso das investigações, alguma circunstância aponte vínculos ou tenha ligação com os fatos que estão sendo apurados dentro da Operação Turbulência poderemos entrar no caso", informou a PF em nota.

De acordo com um funcionário do motel que pediu para não ser identificado, o empresário entrou no local por volta de 11h40. A equipe do estabelecimento começou a suspeitar de que algo estava errado por causa da demora em sair, porque as ligações feitas para o quarto não eram atendidas e por um mau cheiro vindo de dentro do local. A Polícia Militar foi chamada e arrombou a porta, encontrado Morato sem vida na cama. O funcionário relatou ainda que ele vestia calça jeans e estava sem camisa e que não havia marcas de sangue visíveis. O corpo ainda está no motel.

Na terça-feira, a PF cumpriu quatro das cinco prisões preventivas decretadas na operação: Apolo Santana Vieira, Eduardo Freire Bezerra Leite e João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, líderes da organização, e Arthur Roberto Lapa Rosal, investigado com testa de ferro do grupo, assim como o empresário encontrado morto.

De acordo com as investigações, Morato se apresentava como dono da empresa Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenajem, apontada como de fachada pela Operação Turbulência. A organização foi uma das compradoras do avião usado por Eduardo Campos na campanha presidencial.

A mesma empresa recebeu mais de R$ 18 milhões da empreiteira OAS, proveniente de pagamento por serviços de locação e terraplanagem que teriam sido realizados nas obras de Transposição do Rio São Francisco.

PB Acontece

Ex-ministro Paulo Bernardo é preso em Brasília pela Lava Jato


PF cumpriu mandado de busca no apartamento
da senadora Gleisi (Foto: Sérgio Tavares/ G1)

O ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma, Paulo Bernardo, foi preso nesta quinta-feira (23) em um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília. Ele é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência do governo Dilma, também foi alvo. Ele foi levado em condução coercitiva, que é quando a pessoa presta depoimento e depois é liberada.

Outro mandado de condução coercitiva foi para o jornalista Leonardo Attuch, que administra o blog 'Brasil 247'. Ele já havia aparecido nas investigação da Lava Jato como suspeito de ter recebido dinheiro por serviços não executados.

Policiais federais também estão na sede do PT no centro de São Paulo. Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia Federal, na capital paulista.

No Recife, pelo menos duas pessoas foram presas. Até a última atualização desta reportagem, a PF não havia informado quem eram os presos na cidade. Também há três mandados de busca e apreensão na capital pernambucana.

A operação foi batizada de "Custo Brasil" e cumpre 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.

Do total de mandados nesta quinta, 11 são de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14  de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento. Um dos mandados de busca foi cumprido na casa de Bernardo e Gleisi, no bairro Água Verde, em Curitiba.

A defesa de Paulo Bernardo disse que desconhece as razões da prisão, e que estranha, porque o ex-ministro sempre se colocou à disposição das autoridades.

A PF informou que o objetivo da operação é apurar o pagamento de propina referente a contratos de prestação de serviços de informática no valor de R$ 100 milhões, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcionários e agentes públicos ligados ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Há indícios de que o MPOG direcionou a contratação de uma empresa de prestação de serviços de tecnologia e informática para a gestão do crédito consignado na folha de pagamento de funcionários públicos federais com bancos privados, interessados na concessão de crédito consignado, de acordo com as investigações.

"Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no MPOG por meio de outros contratos - fictícios ou simulados", diz a PF.

Os crimes investigados na operação são de tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa, com penas de 2 a 12 anos de prisão.
PF realiza ação relacionada a desdobramento da 18ª fase da Lava Jato (Foto: Sergio Tavares/ G1)PF realiza ação relacionada a desmembramento da 18ª fase da Lava Jato (Foto: Sergio Tavares/ G1)

Inquérito
A Polícia Federal indiciou Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela, o ex-ministro Paulo Bernardo, ao concluir o inquérito sobre as suspeitas de que dinheiro desviado da Petrobras abasteceu em 2010 a campanha ao Senado da parlamentar.

A PF afirma ter indícios suficientes contra Gleisi e o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, por suposto envolvimento em crime de corrupção.

As conclusões da Polícia Federal foram anexadas ao inquérito 3979, que tramita no Supremo Tribunal Federal , na Operação Lava Jato.

A PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha de Glesi recebeu R$ 1 milhão em propina. Um novo delator , Antonio Carlos Pieruccini, informou que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia para Ernesto Kugler,  empresário que seria próximo de Gleisi.

Segundo a PF, as entregas ocorreram na casa de Kugler e em empresas das quais é sócio.
E que o empresário e o então tesoureiro da campanha de Gleisi, Ronaldo da Silva Baltazar,  se falaram por telefone pelo menos 25 vezes.

Segundo o relatório da Polícia Federal, ao qual a TV Globo teve acesso, o suposto pedido de dinheiro para a campanha de Gleisi teria sido feito ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa quando Paulo Bernardo era ministro do Planejamento do governo Lula e só porque o ex-ministro teria conhecimento do esquema de desvios na Petrobras.

Assessoria contesta
A assessoria de imprensa da senadora Gleisi Hoffmann, que responde pelo casal, informou por meio de nota que as provas do inquérito demonstram que ela e o marido não receberam dinheiro

"Todas as provas que constam no inquérito comprovam que não houve solicitação, entrega ou recebimento de nenhum valor pela senadora Gleisi Hoffmann ou pelo ex-ministro Paulo Bernardo", afirma o texto da nota.

Segundo a assessoria, "são inúmeras as contradições nos depoimentos dos delatores, as quais tiram toda a credibilidade das supostas delações. Um deles apresentou, nada mais, nada menos, do que cinco versões diferentes para esses fatos, o que comprova ainda mais que eles não existiram".

Indiciamento
O indiciamento – do qual a senadora foi objeto – é previsto em lei somente para inquéritos conduzidos pela polícia. O ato de indiciar torna uma pessoa oficialmente suspeita de ter cometido um crime.

Em 2006, o Supremo Tribunal Federal firmou um entendimento pelo qual deputados e senadores não podem ser formalmente indiciados pela polícia – somente podem ser acusados pela Procuradoria Geral da República.

A defesa de Gleisi Hoffmann vai questionar o indiciamento da senadora no Supremo a fim de provocar a discussão sobre se a PF pode ou não indiciar.

Atualmente, o Supremo tem uma composição diferente da de 2006 e, por essa razão, após o questionamento da defesa da senadora, há possibilidade de o entendimento vir a ser revisto.

Delação
A acusação faz parte da delação do doleiro Alberto Youssef, que afirmou ter recebido determinação do ex-diretor Paulo Roberto Costa para entregar R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffman do Paraná.

Isso teria sido feito em um shopping de Curitiba. A quantia teria sido entregue pessoalmente por Yousseff a um homem. Youssef afirmou que Gleisi sabia de todo o esquema. E que  Paulo Bernardo pediu um "auxílio" na campanha da mulher.

Depoimentos
Em depoimentos à Polícia Federal em abril do ano passado, a senadora Gleisi Hoffmann e o marido dela e ex-ministro Paulo Bernardo negaram irregularidades na arrecadação para a campanha da petista ao Senado em 2010.

Gleisi e Bernardo negaram, ainda, solicitações de doações ao doleiro Alberto Youssef. À PF, Paulo Bernardo disse que não fez qualquer pedido de "auxílio" a Costa para a campanha de Gleisi.

Questionado sobre as anotações "PB" e "1,0", encontradas na agenda de Paulo Roberto Costa apreendida pela Polícia Federal, o ex-ministro disse não ter conhecimento das anotações.

Em depoimento à Justiça, Costa afirmou que as anotações diziam respeito ao valor de R$ 1 milhão repassados a Paulo Bernardo para a campanha da petista ao Senado.

Em seu depoimento, Gleisi Hoffmann também disse desconhecer as anotações na agenda de Costa. Ela afirmou ainda que o empresário Ernesto Kugler participou de alguns eventos da campanha de 2010, mas que năo atuou na captação de recursos.

Aluno é chicoteado por professor por nota baixa em prova

A China é um país pouco tolerante com os erros. Prova disso é que um aluno de uma escola primária foi brutalmente castigado por seu professor depois de dar a resposta errada para um cálculo matemático.

Publicadas na rede social chinesa Weibo, as imagens retratam as marcas que ficaram no corpo de Xiao Yong. O professor de matemática, identificado apenas pelo seu sobrenome Yue, foi suspenso da Escola Primária Central de Xianglu, na cidade de Shiyan, próximo da província de Hubei, como informa a Rede TV!.

De acordo com informações do "Peoples Daily Online", testemunhas disseram que o menino foi espancado pelo mentor com um fio de energia elétrica no último dia 17. Yue teria mandado Xiao Yong ir até o quadro para responder uma equação, que recebeu uma punição por ter tirado uma nota ruim em uma prova na semana anterior.

Assim que chegou em casa, o estudante não revelou para os avós o que havia acontecido, mas seus primos perceberam as marcas e contaram. Yong ficou internado durante três dias em um hospital local. Um inquérito para investigar o caso foi aberto, mas é pouco provável que o professor seja acusado de algum crime.

O homem se desculpou com a família e a escola declarou em nota que o professor possui questões familiares sérias que lhe causaram pressão, sendo suscetível às agressões por seu desequilíbrio emocional.
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