quinta-feira, 12 de maio de 2016

Homem mata e esquarteja a própria namorada em Soledade

Um crime bárbaro ocorreu na madrugada desta quinta-feira (12), no sítio Barrocas, quando um homem, identificado pela alcunha de "Feinho de Inacinha do bar", matou a pauladas e facadas a própria namorada, identificada pelo pseudônimo de "Nanan" . Além disso, ele a esquartejou.

O assassino, após cometer o crime, voltou para o centro da cidade sujo de sangue como se nada tivesse acontecido e ainda contou para populares que havia matado a companheira e deitou-se tranquilamente em uma das bancas que fica no mercado.

As pessoas acionaram a polícia, que foi ao local onde ele estava e o prendeu.

Populares de Soledade afirmaram ao radialista Heleno Lima que "Feinho" era uma pessoa bastante violenta e que já teria assassinado outra companheira há alguns anos.

Além disso, sua própria mãe, dona Inacinha, que tem um bar no mercado público da cidade, confessou a amigos que ele já teria tentado lhe matar em 3 ocasiões. Após ser preso nesta quinta, "Feinho" chegou a agredir um dos policiais.

Ele foi transferido para o presídio do Serrotão em Campina Grande, onde ficará a disposição da Justiça e vai responder por homicídio qualificado.

Este ano em Soledade já ocorreram pelo menos 7 homicídios.

Com Heleno Lima

Temer pede confiança e diz que brasileiros vão colaborar para saída da crise

Em suas primeiras palavras como presidente interino da República, Michel Temer, disse que o povo brasileiro há de "prestar sua colaboração para tirar o país da crise em que se encontra", mencionou entusiasmo dos políticos que o prestigiam e voltou a falar que é "urgente pacificar a Nação" e "unificar o Brasil".

Após dar posse aos novos ministros de seu governo, que comporão uma equipe menor, Temer citou algumas vezes a necessidade de recuperação da economia. Segundo ele, é "urgente" fazer um governo de "salvação nacional".

"O povo brasileiro há de prestar sua colaboração para tirar o país dessa grave crise em que nos encontramos. O diálogo é o primeiro passo para enfrentarmos desafios para avançar e garantir retomada do crescimento", afirmou Temer, mencionando também a necessidade de partidos políticos e lideranças da sociedade civil participarem.

"Minha primeira palavra ao povo brasileiro é a palavra confiança. Confiança nos valores que formam o caráter de nossa gente, na vitalidade de nossa democracia, na recuperação da economia nacional nos potenciais do país, em suas instituições sociais e políticas e na capacidade de que unidos poderemos enfrentar os desafios deste momento que é de grande dificuldade", afirmou o presidente interino.

Quando Michel Temer entrou na sala em que deu posse ao novo governo, uma salva de fogos de artifício foi ouvida nos corredores do Palácio do Planalto.

"Eu pretendia que esta cerimônia fosse extremamente sóbria e discreta, como convém ao momento que vivemos. Entretanto eu vejo entusiasmo dos colegas parlamentares, dos senhores governadores e tenho absoluta convicção de que este entusiasmo deriva precisamente da longa convivência que nós todos tivemos ao longo do tempo", disse Temer.

No momento em que o presidente interino falava, houve uma confusão dos manifestantes contrários ao impeachment da presidenta afastada, Dilma Rousseff, que tentaram entrar no Planalto mas foram contidos pela segurança presidencial.

Inconformados com o afastamento de Dilma, jovens ligados ao PT tentam invadir sede do PMDB


Protesto aconteceu na frente da sede do PMDB, na Avenida Beira Rio (Foto: ClickPB)

Cerca de 50 jovens ligados ao PT tentaram invadir hoje à tarde (12) a sede do PMDB na Av. Beira Rio, em João Pessoa. A tentativa só não foi concretizada graças à intervenção da Polícia Militar e da Guarda Municipal, mesmo assim um grupo arremessou pedras nos vidros e sujou as paredes do prédio.

Gritando palavras de ordens (... quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro...), o grupo interrompeu por quase uma hora o trânsito em uma das mais movimentadas avenidas da Capital.

Após discursos ofensivos ao deputado Manoel Júnior, e aos senadores Maranhão e Cássio Cunha Lima (PSDB), o grupo se retirou.

No protesto, os petistas manifestaram toda a sua insatisfação contra o afastamento da presidente Dilma Rousseff ( PT) por até 180 dias e a substituição pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB).

O presidente do PMDB Jovem da Paraíba, Dhiêgo Amaranto, acusou o PT nacional de instigar petistas contra o PMDB. "O site do PT nacional convoca a sua militância para invadir as sedes do PMDB em todo o território nacional", disse.

Dhiêgo Amaranto informou que pretende prestar queixa à polícia contra os atos de vandalismo e que vai aguardar orientação do senador José Maranhão, presidente estadual da legenda, para saber quais as providências que devem se tomadas. "Eles (petistas) prometeram retornar", revelou.        

ClickPB

Ju Isen fala sobre impeachment: ‘Minha nudez não foi em vão’

Quase 1 ano depois de ter protestado contra a presidente Dilma pelas ruas de São Paulo, a socialite Ju Isen comentou nesta quinta-feira, 12, sobre a decisão do impeachment: "Valeu a pena, faria tudo de novo. Meu corpo foi por muitas vezes minha voz e fui ouvida. Minha nudez não foi em vão. Sei que muitos acham exagerado, mas consegui dar rosto a minha voz. Sempre serei a musa do impeachment e sinto orgulho disso", disse.

Na ocasição do primeiro protesto, Ju, que é empresária do ramo fitness, falou sobre a sua iniciativa:

"Na Rússia é muito normal se manifestar dessa forma. Foi uma forma de me sentir livre num pais de roubalheira e tanta falta de oportunidade. Eu acho que é isso que todo mundo quer, liberdade."

Em uma das suas aparições ousadas, em dezembro de 2015, Ju Isen chegou a ser detida pela Polícia Militar de São Paulo. "Estava tudo bem, as pessoas estavam tirando fotos, nos apoiando, até a Polícia que estava ali não estava incomodada. Mas um homem não gostou, começou a nos ofender, tentar nos agredir e criou uma confusão", afirmou a empresária que estava acompanhada por Jéssica Lopes, mais conhecida pelo título de Miss Bumbum Inglaterra.

Ju Isen (Foto: Vanessa Dalceno / CO Assessoria / Divulgação)Ju Isen (Foto: Vanessa Dalceno / CO Assessoria / Divulgação)

Ju Isen (Foto: Vanessa Dalceno / CO Assessoria / Divulgação)

ego.globo.com

Dilma regula Marco Civil e acaba com Whatsapp e Facebook grátis

Com isso, é possível argumentar que esse trecho proíbe operadoras de oferecer serviços gratuitos na Internet, como Whatsapp e Facebook ilimitados (Foto: Reprodução)

Em seu último dia de governo, Dilma Rousseff (PT), cujo processo de impeachment foi aprovado pelo Senado nesta quarta-feira (11), liberou uma série de decretos que podem ter seus últimos atos de governo. Uma das ações chama a atenção por fazer novas aplicações ao Marco Civil da Internet.

O Marco Civil da Internet foi sancionado há mais de dois anos atrás pela Presidência da República, mas só na última quarta (11) foi oficialmente regulamentado por meio de decreto. Na prática, o decreto regulariza alguns pontos bastante polêmicos da lei.

O decreto 8.771, publicado no Diário Oficial da União, diz em seu segundo capítulo que o governo reforça que as provedoras de internet não podem diminuir a velocidade, cancelar ou limitar o acesso a internet por qualquer motivo que não sejam limitações técnicas. Medidas bastante razoáveis contra a recente polêmica da Anatel sobre pacotes de serviço com limite de dados.

Entre os artigos 9 e 10, porém, começa a polêmica: "Ficam vedadas condutas unilaterais ou acordos entre o responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento e os provedores de aplicação que: I - comprometam o caráter público e irrestrito do acesso à internet e os fundamentos, os princípios e os objetivos do uso da internet no País; II - priorizem pacotes de dados em razão de arranjos comerciais; ou III - privilegiem aplicações ofertadas pelo próprio responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento ou por empresas integrantes de seu grupo econômico."

Com isso, é possível argumentar que esse trecho proíbe operadoras de oferecer serviços gratuitos na Internet, como Whatsapp e Facebook ilimitados - as provedoras terão de cobrar igualmente pelo acesso a qualquer aplicativo ou domínio na rede, sem oferecer gratuidade para uns ou cobrar mais caro por outros.

FIM DO BLOQUEIO DO WHATSAPP

"O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar tal fato à autoridade solicitante, ficando desobrigado de fornecer tais dados", diz o texto, prosseguindo: "Os provedores de conexão e aplicações devem reter a menor quantidade possível de dados pessoais, comunicações privadas e registros de conexão e acesso a aplicações, os quais deverão ser excluídos: I - tão logo atingida a finalidade de seu uso; ou II - se encerrado o prazo determinado por obrigação legal."

Em outras palavras, nenhum serviço ou aplicativo é obrigado a armazenar dados do usuário, mas se o fizer, estes deverão ser excluídos assim que atingirem sua finalidade. Na prática, o decreto impede que a Justiça obrigue o Facebook ou o WhatsApp a entregar dados de usuários, já que essas empresas já expressaram, mais de uma vez, que não armazenam essas informações.

Desse modo, o governo proíbe, em tese, que a Justiça determine novamente o bloqueio do WhatsApp pelos mesmos motivos que o app já foi bloqueado duas vezes nos últimos seis meses. O capítulo 4 do decreto reforça quem são os responsáveis por fiscalizar o cumprimento das leis ligadas à internet: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Secretaria Nacional do Consumidor e o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência.

ClickPB

Viatura capota em perseguição e quatro pessoas ficam feridas, em João Pessoa


Viatura capotou no bairro Padre Zé

Uma viatura do Sistema Penitenciário da Paraíba capotou na manhã desta quinta-feira (12) quando perseguia um adolescente de 15 anos. O acidente aconteceu na avenida Ayrton Senna, no bairro Padre Zé, em João Pessoa. O menor foi detido e com ele foi apreendido o pacote que seria jogado na Penitenciária Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger. Quatro pessoas tiveram escoriações leves.

De acordo com o cabo Edvan Dos Santos, da Polícia Militar e que presenciou o acidente, três agentes penitenciários perseguiam o menor que foi visto em situação suspeita nas imediações do presídio, quando o veículo oficial bateu na traseira da moto, o carro do Sistema Penitenciário capotou.

"Foi muito rápido. O adolescente pilotava uma cinquentinha e nas proximidades da praça do Bairro Padre Zé, a viatura alcançou a motocicleta e ao bater na moto, o veículo oficial capotou. O menor foi detido com o pacote que seria jogado para dentro do Presídio do Roger. O menor falou que receberia R$ 500 pelo envio dos objetos", comentou o policial.

Os três agentes que estavam dentro da viatura e o adolescente ficaram feridos e foram levados para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital apenas para exames, segundo informou Lincon Gomes, diretor do presídio. "Eles ficaram feridos de raspão, mas foram levados para o hospital apenas para exames"

Portal Correio

Aluna perde controle de carro e derruba muro durante prova do Detran, na Paraíba


Carro derrubou muro de empresa

Uma aluna perdeu o controle do carro de uma autoescola e provocou um acidente, na manhã desta quinta-feira (12), enquanto fazia uma prova do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) em Guarabira, no Brejo da Paraíba, a 98 km de João Pessoa.

De acordo com testemunhas, uma aluna da categoria B (carro) perdeu o controle do automóvel da autoescola depois de fazer a meia embreagem. Ela teria acelerado e o carro saiu da pista, derrubando parte do muro de uma empresa de pré-moldados.

A jovem ficou nervosa, mas sem ferimentos e foi reprovada no teste. Na hora do acidente, não havia pessoas na empresa que teve o muro atingido. O Detran vai analisar como ficará a situação da mulher  para o reteste.

Portal Correio


Michel Temer é notificado e assume Presidência


Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

O senador Vicentinho Alves (PMDB-TO) notificou, às 11h27 de hoje (12), o vice-presidente Michel Temer sobre o afastamento da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 dias.

De acordo com deliberação da Mesa Diretora do Senado, Temer recebe agora o título de presidente interino. Ele passa a possuir plenos poderes de nomear a equipe de governo e gerenciar o Orçamento da União.

"A missão está cumprida tanto perante a presidente Dilma como também junto aqui ao vice-presidente Michel Temer", declarou Alves, que, ao entrar no Palácio do Jaburu, negou ter se sentido constrangido com o papel histórico que lhe coube desempenhar. Momentos antes, Alves havia notificado Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Segundo Alves, o vice demonstrou "entusiasmo" e se mostrou "esperançoso".

Estavam ao lado Temer os futuros ministros da Fazenda, Henrique Meireles, da Justiça, Alexandre de Moraes, da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o ex-ministro Moreira Franco, entre outros.

Lira anuncia reunião para decidir rito de impeachment e crê que decisão sai antes de 180 dias

O senador Raimundo Lira (PMDB), presidente da Comissão Especial Processante, afirmou que se reunirá às 16h desta quinta-feira (12) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para discutir a segunda etapa dos trabalhos da Comissão que analisará o mérito das denúncias contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O peemedebista ainda defendeu um "prazo justo" para o julgamento final da matéria.

"Nós vamos nos reunir, a partir das 16h, no gabinete do senador Renan Calheiros, com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski. A partir dali, vai ser divulgado o rito da segunda etapa da Comissão Especial Processante. Esse rito, ao que tudo indica, será o mesmo que foi usado em 1992. A nossa intenção e a intenção do presidente do Supremo é não modificar para evitar qualquer possibilidade de judicialização", disse.

Raimundo Lira declarou que a Comissão irá garantir o amplo direito de defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff  (PT), mas ponderou que 180 dias geraria muita expectativa no país.

"Isso não é bom e encurtar o prazo também não é bom porque precisamos garantir o amplo direito de defesa a quem está defendendo a presidente Dilma. Vamos dar um prazo que seja justo e que seja bom para o país e para a defesa", assegurou.

Ele também elogiou o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG) que opinou pela admissibilidade da abertura do processo de impeachment de Dilma.

"O relatório do senador Anastasia foi consistente, tecnicamente bem feito e isso mostra exatamente o perfil do nosso senador que chegou, professor de Direito Constitucional e nós cumprimos rigorosamente o rito da primeira etapa da Comissão Especial do Impeachment e o resultado foi a vontade da maioria que se manifestou através do voto", falou.

Lira ainda justificou sua cautela em não antecipar seu posicionamento sobre a matéria.

"Eu precisava continuar com o máximo de imparcialidade, uma posição suprapartidária e exerci o meu direito pessoal de voto sem entrar no mérito da denúncia", explicou.

O plenário do Senado Federal aprovou às 6h34 de hoje a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Foram 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela fica afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado. Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer (PMDB) assume como presidente em exercício.

Blog do Gordinho

Idoso fica com corpo queimado após filho atear fogo em casa na Capital


Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa

Um idoso de 76 anos ficou gravemente ferido durante incêndio ocorrido na madrugada desta quinta-feira (12), em Gramame, na capital paraibana. Um dos filhos da vítima é suspeito de ter ateado fogo propositalmente em um dos quartos da casa e foi preso.

De acordo com o tenente Glauber, que esteve no local do crime, o suspeito, de 41 anos, estava bastante alterado e confessou ter provocado o incêndio.

"Não é possível dizer com precisão qual tipo de droga o suspeito havia usado, mas ele estava visivelmente alterado. Ele confessou ter ateado fogo no próprio quarto. Ainda não sabemos ao certo o motivo, se houve alguma briga, mas o fato é que o pai entrou no cômodo, possivelmente para tentar salvar o filho ou convencê-lo a sair dali, mas acabou se ferindo muito", informou o policial, ao Portal Correio.  

Também estavam na casa a mãe e um irmão do suspeito, mas estes não se feriram, uma vez que o incêndio não atingiu outros cômodos da casa. O homem suspeito de provocar as chamas também não se feriu e foi preso em flagrante. Ele foi levado para a Central de Polícia Civil, no Geisel.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e socorreu o idoso para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Segundo boletim divulgado nesta manhã, a vítima passou por cirurgia plástica e segue internada em estado grave.

Portal Correio

As charges do dia...


CL

Senado aprova processo de impeachment e afasta Dilma por até 180 dias


Dilma Rousseff é a segunda presidente brasileira afastada após decisão do Senado

O Senado aceitou o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ela deixa a Presidência um ano e quatro meses depois de assumir seu segundo mandato. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume interinamente assim que Dilma for comunicada oficialmente sobre o afastamento. Ela terá de assinar um documento e, a partir daí, será obrigada a deixar o Planalto.

Dilma pode ficar afastada por até 180 dias, mas o processo no Senado pode ser mais rápido. Se for considerada culpada, sai do cargo definitivamente e perde os direitos políticos por oito anos (não pode se candidatar a nenhum cargo). Temer será o presidente até o fim de 2018. Se for inocentada, volta à Presidência.

Para que o processo que resulta no afastamento da presidente fosse instaurado, eram necessários ao menos 41 votos (maioria simples) favoráveis.

Os senadores discursaram por quase 20 horas. A primeira a falar, Ana Amélia (PP-RS), começou às 11h20 da quarta-feira. O último, Raimundo Lira (PMDB-PB), terminou às 5h45 da quinta-feira. Depois de encerrado o debate, o relator da comissão do impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) falou por 15 minutos, seguido pelo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, que falou pela defesa de Dilma.

Esta é a segunda vez em 24 anos que um presidente da República é afastado temporariamente para julgamento após uma decisão do Senado. Em outubro de 1992, o Senado abriu o julgamento do então presidente Fernando Collor de Mello, na época filiado ao PRN.

Collor renunciou antes de ser julgado. Mesmo assim, teve seus direitos políticos cassados pelo Senado por oito anos.  Em 2014, o STF (Supremo Tribunal Federal) o absolveu por falta de provas.

Sem cartazes, votação no Senado foi tranquila

O clima no Senado foi de mais tranquilidade em relação ao dia em que a Câmara votou a admissibilidade do impeachment. Durante as longas horas de sessão, o aspecto era de um dia normal do Senado, sem faixas no plenário, ao contrário da Câmara, onde havia cartazes com os dizeres "tchau, querida" e deputados usando cachecóis com inscrições contra ou a favor do impeachment.

Enquanto os oradores subiam à tribuna para falar, o plenário, distraído, mantinha conversas amistosas entre os senadores. O barulho do bate-papo levou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a pedir silêncio mais de uma vez.

Apesar da segurança reforçada e da repetição do muro no gramado do Congresso Nacional para conter protestos, o número de manifestantes foi bem menor que no dia 17 de abril, quando a Câmara aprovou o impeachment. Do lado de fora, a Polícia Militar do Distrito Federal jogou bombas de gás em manifestantes contrários ao impeachment. Foram pelo menos dois confrontos em momentos distintos e dezenas de pessoas passaram mal. Dois manifestantes tiveram de ser atendidos em ambulâncias no local.

A SSP-DF (Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal) estimou em 4.000 o número de manifestantes contrários ao impeachment e em 1.000 o de favoráveis ao afastamento de Dilma. Os grupos começaram a se dispersar por volta das 22h40.

Dentro do Senado, a circulação nos corredores foi restrita e assessores e jornalistas precisaram de credenciamento especial para assistir à sessão.

Mas a tensão entre governo e oposição que marcou os debates na Câmara não se repetiu. Não houve vaias ou gritos de guerra no plenário, que em alguns momentos chegou a ficar esvaziado enquanto senadores discursavam.
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