quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ministério da Saúde confirma 103 casos de microcefalia na Paraíba; 386 são investigados


​Subiu de 91 para 103 O número de casos confirmados de microcefalia na Paraíba, de acordo o Ministério da Saúde. No estado, também há 386 ocorrências em investigação e 364 descartadas, chegando a 853 a quantidade de notificações entre 2015 e 2016. O ministério investiga 4.046 em todo o país. Os números fazem parte do boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (5).

O informativo aponta, ainda, que 1.814 notificações já foram descartadas e 1.046 confirmadas para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. O número de casos suspeitos de microcefalia notificados desde o início das investigações, no dia 22 de outubro do ano passado, e registrados até 2 de abril, chega a 6.906.

Destes, 170 já tiveram confirmação laboratorial para o zika. Nestes casos, foi realizado exame laboratorial específico para o vírus. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Até 2 de abril, foram registrados 227 óbitos (fetal ou neonatal) suspeitos de microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia ou alteração do sistema nervoso central. Outros 148 continuam em investigação e 28 foram descartados.

O Ministério da Saúde afirma estar investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com zika vírus e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.

O Ministério da Saúde orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e a se proteger da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

ClickPB

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