quinta-feira, 26 de maio de 2016

Polícia revela o que motivou a morte de comerciante na Paraíba

A Polícia Civil apresentou, na manhã dessa quarta-feira (25), o resultado do trabalho investigativo sobre a morte da comerciante Maria Arcanjo da Silva, assassinada no dia 27 de abril. no município de Itapororoca, no Litoral Norte paraibano. O crime da comerciante, bastante conhecida na região como 'Lourdes', segundo o levantamento policial teve motivação financeira. A vítima desapareceu depois de sair de casa dizendo que ia receber o dinheiro da venda de uma casa.

O desaparecimento da comerciante foi investigado pela Delegacia de Itapororoca, que faz parte da 7ª Delegacia Seccional, com sede em Mamanguape. O levantamento mostrou a participação do ex-vereador da cidade de Santa Rita,Antônio Alves de Morais, 65 anos, no crime. Ele seria o homem que comprou a casa da comerciante e a última pessoa que ela se encontrou antes de desaparecer.

O ex-vereador e a mulher, Elizângela Mendonça de Morais, 35 anos, foram presos pela Polícia Civil do Ceará na sexta-feira (18) na cidade de Saboeiro. O casal foi encaminhado para a Paraíba e confessou o crime. Durante o depoimento eles informaram que o corpo da comerciante estava em um canavial na cidade de Santa Rita, região metropolitana da Capital.  

O corpo foi encontrado na terça-feira (24) no local apontado por Antonio Alves. Nesta quarta-feira, os responsáveis pela investigação revelaram à imprensa o motivo do crime. "Foi tudo por razão da venda da casa da vítima para 'Toinzinho da Prestação'. As nossas investigações apontam que a comerciante foi assassinada com um barbante , que ele passou no pescoço da vítima enquanto o filho dele dirigia o veiculo", explicou a delegada Ranielle Vasconcelos, responsável pelo inquérito.

Foram quatro dias de buscas para encontrar o corpo da comerciante que já estava em avançado estado de decomposição. Além do casal, o filho também foi indiciado por latrocínio. "Os três estão presos temporariamente e a delegada está representando pela prisão preventiva, visto que depois de cometer o crime eles já estavam fora da Paraíba. Por enquanto, ficam na Cadeia Pública de Mamanguape e a mulher no Presídio Feminino à disposição do juízo da 1ª vara de Mamanguape", finalizou o delegado seccional Walter Brandão.

Folha do Sertão

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